28 de março de 2024
ABZ PLATAFORMA

Pelespírito marca 40 anos de carreira de Zélia Duncan; ABZ Tribuna do Norte conta sobre álbum

Zélia Duncan_Crédito_foto_Denise_ Andrade_3

POR AUGUSTO BEZERRIL

@augustobezerril

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Zélia Duncan volta com álbum Pelespírito – um álbum marcado pela sutileza e por perguntas convertidas em composições nascidas em plena pandemia. No puzzle de pele mais espírito, Zélia conhecida, por entre outros hits Alma, cria um antidoto musical, estético e, porque não dizer, ético. “Pelespírito” é fruto de um encontro musical profundo com o poeta e produtor pernambucano Juliano Holanda, ao lado de quem Zélia compôs todas as 15 faixas que figuram no disco. “Meu novo encontro com o Juliano foi um acaso. Eu compus com várias pessoas durante esse tempo. Parceiros amados e queridos, como Ana Costa, Xande de Pilares, Lucina, Marcos Valle, Ivan Lins… Tem sido incrível, mas, num certo momento, eu e o Juliano nos conectamos de uma maneira muito profunda, porque ele teve uma disponibilidade muito grande para mim e vice-versa. Esse álbum também é um diálogo meu com ele, que mora em Recife. A gente não se viu e começou a compor por WhatsApp e a coisa fluiu de uma maneira absurda”, revela Zélia.

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ABZ Tribuna do Norte participou da entrevista coletiva do lançamento do álbum. Antes de saber como foi nosso papo com a cantora, ouça música Pelespírito. “É o nome do álbum e o nome da música que abre o disco. Essa letra foi feita num espasmo, de uma só vez, o que nem sempre acontece. Eu estava num momento especialmente difícil, física e emocionalmente. Eu sempre tenho à mão um lápis e um papel e quando comecei a escrever “Tô pele e espírito / tô por um fio dessa minha blusa”. E tudo o que eu escrevia era exatamente o que eu estava sentindo. Nenhuma vírgula foi mudada, nenhuma palavra. E assim a gente abre o disco, porque eu acho que essa música dá o tom do sentimento todo. E aí entra o Webster Santos, um músico muito sensível e que me conhece muito, que assina a produção comigo e o Juliano. O Webster foi muito especial nas suas intervenções, o que deixou a música toda sensorial”, explica Zélia. 

Foto Denise Andrade / Divulgação

 

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