24 de abril de 2024
Turismo

Turismo alternativo: hospedagem na Amazônia sem TV e wi-fi

Durante o período de seca dos rios, o Juma Amazon Lodge, no coração da Selva Amazônia, leva os seus hóspedes para ver o florescer das árvores típicas da estação e participar dos torneios de futebol nas comunidades ribeirinhas. A época também é perfeita para a pesca esportiva e a focagem de jacarés

Entre setembro e fevereiro, o nível dos rios na Amazônia brasileira cai bastante em virtude do tempo ensolarado e da falta de chuvas. É o chamado período de seca, revelando ao turista novas paisagens e experiências únicas.

Nas margens do rio que banha o hotel formam-se pequenas praias, onde os hóspedes podem ser levados de barco – ali também se observa o céu limpo e estrelado da região. Pelo rio, à noite, ocorre a focagem de jacarés, que torna-se mais fácil nesta época do ano.

Navegar e pescar
Navegar e pescar

Com mais pontos secos nas margens fluviais, a pesca esportiva, ou “pesque e solte”, é outra ótima opção da temporada. Se o pescador tiver o mínimo de habilidade, poderá fisgar diversos exemplares típicos amazônicos, como o pirarucu, tucunaré, pirapitinga e aruanãs.

A Amazônia da estiagem também é o momento para contemplar o florescer de árvores como a munguba, o angelim e a sumaúma, uma gigante da flora local e que pode atingir até 40 metros de altura, e para o qual os guias do Juma levam nos passeios pela floresta.

Nas comunidades ribeirinhas, o tempo seco permite a realização de torneios de futebol, que são muito apreciados pelos moradores e nos quais os hóspedes são incentivados a assistirem ou mesmo a participarem.

Localizado em meio a uma região preservada em Autazes, o Juma Amazon Lodge inaugurou este ano um novo bangalô. Com 32 m² de área, a suíte está equipada com cama king-size e possui varanda panorâmica ao seu redor, com cadeiras rústicas e duas redes para que o visitante possa apreciar a mata e relaxar.

Conforto, mas sem tecnologia
Conforto, mas sem tecnologia

Assim como os outros bangalôs, a arquitetura da nova suíte também é inspirada na residência dos ribeirinhos amazônicos: construída sobre palafitas (nos períodos de seca chega a 15 metros de altura), é coberta por palha e o piso é de madeira. A arte indígena está presente nos objetos de decoração e nos lustres, feitos de cestos de palha. . Recentemente, o hotel foi eleito pelo Booking.com um dos cinco incríveis lugares do mundo para se desconectar e recuperar as energias. Cercado pela floresta, fica numa área preservada de 7.000 hectares, a três horas de Manaus, por barco e via terrestre.

Seus bangalôs (alguns voltados para a mata e outros para o rio) possuem varanda com rede e chuveiros com água quente gerada por energia solar. Nenhum é equipado com televisão ou wi-fi, para que a observação da natureza seja a mais profunda e genuína possível.

Mais informações: www.jumalodge.com