25 de abril de 2024
Turismo

Pesquisa inédita mostra intenção de viagens do brasileiro. Confira os dados

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Privado de viagens durante a pandemia, o brasileiro pretende viajar em breve? Mas quais são os destinos? E quais as medidas de segurança que vai priorizar das companhias aéreas e hotéis? Em estudo realizado em formato digital com mais de 1.300 brasileiros, sendo 61% mulheres e 39% homens, entre os dias 21 e 25 de julho, a Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, em parceria com a VPNY (Vou para New York), observou o comportamento das pessoas sobre viagens futuras.

Quase quatro entre 10 brasileiros disseram que pretendem viajar até agosto de 2021 (37,8%). Já para três em cada 10 entrevistados a vontade existe, porém não vão viajar (29,5%). Para 20,7%, as viagens ainda não estão decididas. E apenas 12% não querem e nem pretendem deslocamentos tão cedo.

Para o Brasil ou para o exterior? Os destinos nacionais são os favoritos para pós-pandemia. Um total de 55,4% deseja viajar pelo país, dos quais 26,8% dentro de seus próprios estados de residência. Quando o assunto é viajar para fora, 16,9% desejam Europa, 8,9% América do Norte, 5,5% América Latina, 2,6% Oceania, 2% África e 1,7% Ásia. E mais: 8,8% não sabem ainda e 2,6% citaram outros locais.

Na hora de planejar uma viagem, mais de 54% dos brasileiros consideram a estação do ano. Ou seja, o clima do local como fator determinante para a escolha do destino. Para quase metade (43,6%), o orçamento é relevante. Já a forma de pagamento impacta para 39,6%, enquanto 35,9% preferem que no roteiro caiba tudo que deseja conhecer naquele local. Apenas 33,2% levam em conta pacotes promocionais.

A maioria dos brasileiros se programa com antecedência para que a viagem ocorra como gostariam: 37,9% se programam entre três e seis meses; 23,8% planejam um ano antes; 19,3% entre um e três meses; 12.2% com um mês antes; 4,2% mais de um ano antes; e 2,6% não gostam de viajar. O tempo de viagem ideal médio, segundo o estudo, é de 11 dias, com máximo de 90 dias e mínimo de quatro dias.

Existem muitas preocupações inerentes a uma viagem no mundo atual. O que mais preocupa os brasileiros é o risco de contaminação (50%), seguido de problemas econômicos pessoais (33,5%), possibilidade de uma segunda onda do covid-19 (32,3%), a falta da higiene dos transportes e manuseio das malas (21,2%) ou encontrar pontos turísticos fechados (14%). Os brasileiros se sentem mais seguros em hotéis de rede (44%). Outras opções são (12%) hotéis independentes, (13%) casa de parentes, (18%) casa ou quarto de temporada, (9%) aluguel de imóvel e (3%) hostel.

Entre os protocolos de biossegurança, os cinco mais importantes, na visão dos entrevistados, são os seguintes: 79,5% citaram uso de máscaras por toda a equipe de atendimento; 69,4% indicaram uso obrigatório de kit de higiene com álcool em gel; 58% desejam restaurantes sem aglomeração; 55,9% sugeriram carros higienizados a cada viagem para transfers ou deslocamentos e 54,3% querem bagagens higienizadas pelas companhias na chegada ao destino.

Outros itens como individualização dos alimentos nos aviões, transações digitais evitando o uso do papel e separadores de acrílico estão na lista dos itens desejados pelos brasileiros em futuras viagens. Vale ressaltar que, para viagens internacionais, a disponibilização de um suporte em português no caso de sintomas do covid-19 é desejado por 35,9%. Já quando o assunto é a volta da normalidade, 27% acreditam que as viagens nacionais só devem se normalizar após julho de 2021. Este número sobe para 39% quando estão em pauta as viagens internacionais.