19 de abril de 2024
Economia

FIERN, Sebrae, Garibaldi e representantes do setor petroleiro se reúnem com ministro de Minas e Energia

A revitalização das atividades de exploração e produção de petróleo do Rio Grande do Norte começa a avançar com a mobilização da classe empresarial potiguar. Capitaneado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, representada pelo seu vice-presidente, Vilmar Pereira, o setor se reuniu na manhã desta quarta-feira (29), em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, para discutir alternativas à reestruturação do setor com a retirada dos investimentos da Petrobras.

Participaram também da reunião, o senador Garibaldi Alves Filho (MDB), o secretário de Petróleo e Gás do MME, João Vicente Vieira, o superintendente do SEBRAE-RN, Zeca Melo, o presidente da Redepetro-RN, Gutemberg Dias, e o empresário e membro da Redepetro, José Nilo.

No Rio Grande do Norte, 33 campos de petróleo terrestres da Bacia Potiguar (com parte no Ceará) deverão ser vendidos pela Petrobras, com o objetivo de ceder os direitos de exploração O presidente da FIERN Amaro Sales de Araújo tem se empenhado para conseguir agilizar os processos e buscar soluções para reativar uma das principais atividades econômicas do Estado. O setor de petróleo e gás responde por cerca de 40% do PIB industrial do Estado. “É fundamental que unamos forças e nos articulemos para que a atividade não sofra mais perdas e possa voltar a crescer no Estado”, afirma.

 A comitiva apresentou dois pleitos: a mediação do Ministério das Minas e Energia para dar celeridade a venda dos campos terrestres – e consequente cessão dos direitos de exploração -; e a retomada do programa do governo federal Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás em Áreas Terrestres (REATE). O Programa busca impulsionar a produção on shore nacional dos atuais 90 mil barris/dia para 500 mil barris/dia.

A venda de ativos e campos da Petrobras, parte do programa de desinvestimentos, é uma oportunidade para que empresas independentes, que já atuam no setor, possam se organizar para assumir a exploração de poços maduros. Para isso, explica o superintendente da SEBRAE-RN, Zeca Melo, é necessário que seja definido quem vai operacionalizar os campos nestas áreas.

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