29 de março de 2024
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Flávio Azevedo afirma que declarações de Paulo de Tarso são lamentáveis

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, Flávio José Cavalcanti de Azevedo, rebateu nesta segunda-feira (04), em entrevista coletiva concedida na Casa da Indústria, em Natal, as declarações do secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, Paulo de Tarso Fernandes, que em jornal de grande circulação local acusou a FIERN de ser caudatária da Confederação Nacional da Indústria – CNI e defender os interesses das grandes indústrias de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o empresário industrial, Paulo de Tarso cometeu erros gravíssimos ao falar em lobbies junto à Assembléia Legislativa e dizer que “algumas elites empresariais estão insatisfeitas com a política fiscal e tributária do governo, que exterminou todos os privilégios de tributação”. Ao ser questionado por ‘O Poti’ sobre supostas elites, Paulo de Tarso Fernandes disse que “a posição da Fiern é muito curiosa e estranha, parece mais uma representante da Confederação Nacional das Indústrias”.

“As declarações do secretário são lastimáveis. Fui acusado de ser caudatário da CNI. Aliás, uma acusação beirando o ridículo, porque tenta colocar a nossa FIERN numa posição de vassalagem em relação à Confederação Nacional da Indústria. Tenho a honra de ser o terceiro vice-presidente da CNI e posso garantir que a Confederação representa os interesses das indústrias de todo o Brasil, e não somente do Sul e do Sudeste. O senhor Paulo de Tarso Fernandes acusa injustamente todas as Federações do Norte e do Nordeste, que, inclusive, têm a maioria dos votos na CNI.