28 de março de 2024
Política

Henrique nega saída do MDB e revela convite de cinco partidos

*Informações da Tribuna do Norte, onde se encontra a reportagem completa

O ex-deputado federal e ex-ministro Henrique Eduardo Alves negou que já tenha decidido pela sua saída do MDB, partido  partido ao qual está filiado desde 1970.

O emedebista, no entanto, já recebeu convite para ingressar em cinco partidos para concorrer às eleições de 2022.

À TRIBUNA DO NORTE, o ex-parlamentar disse que vai aguardar até às vésperas do último dia do prazo – 1º de abril – permitido para novas filiações ou migrações partidárias, uma definição do MDB, sobre a composição da chapa proporcional e sua inclusão nesta lista, a fim de anunciar se tenta ou não o 12º mandato de deputado federal.

Henrique afirmou que não cogitou sair do MDB, partido que em 51 anos e com apenas 21 anos de idade, começou “com muitos companheiros, fazer um grande MDB, uma casa fraterna, democrática, respeitosa e respeitada no Brasil”.

Henrique Eduardo disse que foi no MDB, que “a vida me ensinou a ver a política sem ódio e sem medo”, numa alusão ao falecido pai Aluízio Alves. Porém, lamenta as dificuldades políticas que vem passando hoje no partido “depois de presidir o MDB por mais de dez anos no Rio Grande do Norte e 11 mandatos consecutivos que me foi dado pelo povo do RN e, ainda, ter sido seu líder nacional por seis anos consecutivos, por aclamação todos eles, e de ter presidido a Câmara Federal, representando um estado que tinha a menor bancada – oito deputados, e buscar a vitória dentre 513 parlamentares.”

A direção estadual do partido, revela Henrique, não tem qualquer contato com ele, “e até já me revelou dificuldades absurdas de não ter legenda para eu me candidatar a deputado federal”.

O ex-ministro Henrique Eduardo também avaliou o posicionamento do MDB em relação ao atual quadro político no Estado: “Leio e apenas por leitura, que o MDB ora pretendia ter o vice na chapa da governadora Fátima Bezerra (PT), agora o vice é de oposição à governadora”.

Para Henrique, “o MDB não é isso, não é assim, ora ali, ora acolá, tem toda uma linda luta pela democracia, pelo respeito aos adversários num clima de fraternidade e legítimo respeito”.

Henrique também declarou que  “está vendo um MDB muito estranho, conflitivo com toda a sua história de caráter, coerência e  respeito”, no  entanto, “por boa fé e inspiração que sempre tive, estou praticando o verbo ‘esperançar’ e até o último dos prazos partidários, procurar entender porque esse MDB não me quer”.

O ex-deputado disse que “é muito dolorido” para ele, o momento atual dentro do MDB, partido que “ajudou a construir, desde o chão, tijolo, teto, pisos, portas e janelas têm as marcas das minhas mãos”. E concluiu: “Por isso, a minha extrema paciência e entrego a Deus as luzes do meu caminho”.