20 de abril de 2024
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PDT demonstra insatisfação e admite retirar apoio da chapa Henrique, João e Wilma

Do Blog de Thaisa Galvão

Há uma semana o Blog postou que, para o prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), que sonha se reeleger em 2016 e disputar o Governo em 2018, apoiar a candidatura do primo Henrique Alves (PMDB) ao Governo agora em 2014, atrapalha mais do que ajuda o seu projeto.
Congestionemento de Alves poderá fazer o eleitor, cada vez mais exigente, a virar as costas para o projeto de Carlos.
Que elegendo Henrique governador, estará contribuindo com o congestionamento familiar na Prefeitura e Governo.
Agora…o prefeito pode recuar e não apoiar mais o primo.
Poderá sequer apoiar sua vice-prefeita e pré-candidata ao Senado, Wilma de Faria (PSB).
Justificativa em questão: o PMDB do primo Henrique não estaria sendo parceiro.
Quem diz isso é Kléber Fernandes, chefe de Gabinete do prefeito Carlos Eduardo e presidente do PDT-Natal.
Que sabe muito bem o que está dizendo.
Veja o que Kleber falou ao Blog:

Thaisa Galvão – Confere essa insatisfação com a chapa do PMDB?

Kléber Fernandes – Confere. Política é uma via de mão dupla.
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TG – Há possibilidade de retirada de apoio às candidaturas de Henrique e Wilma?
KF – A convenção do partido, que é soberana, é que vai decidir. Acontece que hoje há, de fato, uma insatisfação nas bases.
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TG – O que levou à insatisfação?
KF – O PDT nunca fez nenhuma imposição à chapa majoritária. Mas, logicamente tem um projeto nessa eleição, que é eleger um deputado federal e ampliar nosso espaço na Assembléia.
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TG – Sávio Hackradt federal. O deputado Agnelo e quem maos para estadual?
KF – Outros nomes poderão disputar a eleição, como por exemplo o vereador de Caicó, pelo PDT, Rangel. O que se espera é a transferência de bases para ajudar nesse projeto.
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TG – O grupo de Carlos Eduardo parece ter mais afinidade com a chapa Robinson (PSD) e Fátima (PT) do que com Henrique e Wilma. Você concorda?
KF – Logicamente Fátima deu grande contribuição ao PDT e à gestão. Mas Henrique e Garibaldi também foram parceiros em Brasília. O fato é que o PDT representa um peso político e eleitoral considerável.
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TG – Nao está havendo a transferência de bases?
KF – Não estamos sentindo isso na prática.
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TG – Mas já conversaram com o PMDB?
KF – Estamos mantendo diálogo.
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TG – Pelo jeito não está fácil…
KF – Esperamos que tenhamos a reciprocidade e o respeito à altura do apoio e do peso do PDT.
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TG – Esse alerta do PDT não seria um pantim para assustar o PMDB?
KF – De forma alguma. Se a convenção fosse hoje o clima não seria favorável ao apoio à coligação PMDB-PR-PSB.
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TG – Tem mais alguma conversa marcada?
KF – Não que eu saiba.

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