19 de abril de 2024
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Pré-candidatos à prefeito de Natal colocam o bloco na rua

Allan Darlyson/Diário de Natal

O segundo semestre deste ano marcou a largada da disputa pela Prefeitura de Natal. Os principais pré-candidatos à sucessão da prefeita Micarla de Sousa (PV) já colocaram o bloco na rua. As estratégias são semelhantes. Começaram os encontros partidários, as discussões dos problemas da cidade e as elaborações de projetos. Cada partido definiu seu cronograma de atividades. Os pré-candidatos lutam para viabilizar seus nomes, com boas aparições nas pesquisas de opinião pública.

Por enquanto, pelo menos seis nomes já despontam como possíveis candidatos: a prefeita Micarla de Sousa, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT), o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) e o deputado estadual Fernando Mineiro (PT). Todos já tiveram seus nomes incluídos nas pesquisas de opinião e Carlos lidera a corrida. Entre os citados inclui-se também Fábio Faria (PMN) e Felipe Maia (DEM), que não confirmam a postulação.

O ano pré-eleitoral, como eles mesmos dizem, não é de composição. Os partidos estão buscando se fortalecer individualmente para buscar alianças somente no ano que vem. No entanto, as “conversas informais” já começaram a existir, cada um respeitando a pré-candidatura do possível aliado. PSB, PT e PDT possuem afinidades nacionais que, dependo das articulações pode gerar uma aliança para o próximo ano. Já o PSDB tem proximidade política com o DEM, o que pode culminar com uma composição.

Prevendo a unificação de pré-candidaturas em um só projeto, o senador José Agripino, presidente nacional e estadual do DEM, já começou a articular – com o deputado federal Henrique Eduardo, presidente estadual do PMDB, o ministro Garibaldi Filho (PMDB) e o ex-deputado Carlos Augusto (DEM) – a formação de um bloco para disputar a Prefeitura de Natal e marchar unido também rumo às eleições de 2014. Como as pré-candidaturas ainda estão em fase de viabilização, o grupo não definiu se sairá unido no primeiro turno ou faráuma composição no segundo.

Tradicionalmente, em Natal e no RN, os principais grupos políticos se unem em tornos de duas candidaturas que polarizam a esleição. Há quem defenda a tese das múltiplas candidaturas para o ano que vem. Mas, o cenário eleitoral de 2012 ainda é incerto.