Professores fazem greve em São Gonçalo do Amarante

Os professores do município de São Gonçalo do Amarante decidiram em assembleia continuar o movimento grevista.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTE), José Jairan, declarou que não houve avanço nas negociações com a prefeitura de SGA.

A greve, iniciada no dia 3 de março, tem como principais reivindicações os direitos trabalhistas dos professores como a progressão de letras, aposentadoria, pagamento do quinquênio e ainda a reforma das escolas e melhores condições de trabalho.

O presidente do sindicato da classe afirmou que enquanto a pauta não for atendida pelo Executivo, a greve na educação municipal de São Gonçalo continua. “Nós vamos para luta. Vamos para o empasse judicial até o fim. Precisamos garantir os nossos direitos”, finaliza José Jairan.

Posição da Prefeitura sobre a Greve da Educação

A Secretaria de Educação de São Gonçalo do Amarante apresentou levantamento que mostra a evolução salarial dos professores da rede pública municipal de 2009 a 2016, incluindo o percentual de reajuste, oferecido já este ano, que foi de 11,36%. A análise das remunerações revela ainda que os reajustes concedidos sempre tiveram acima da inflação.

Para o levantamento a SME utilizou o valor do salário base pago pela Prefeitura Municipal aos professores até o ano 2008. No início da atual gestão, em 2009, um professor de nível superior recebia uma quantia inicial de R$ 837,40, e atualmente o valor é de R$ 1.617,18 para 30h/semanais e 20h/trabalhadas, um percentual de reajustes que ultrapassa 90%. Quando comparados os salários iniciais dos professores de nível médio, no mesmo período, verifica-se que o reajuste foi maior que 140%.