23 de abril de 2024
Economia

“Quem me conhece sabe que eu jamais seria machista”, diz Flávio Rocha em entrevista à Folha de São Paulo

Após ser surpreendido por uma ação ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte, pedindo R$ 38 milhões em indenização por questionamentos em contratos de fábricas terceirizadas, o empresário, dono da Riachuelo, se abriu nas redes sociais nos últimos dias.

Queixou-se da intervenção do órgão, dizendo que o “cerco” prejudica mais o trabalhador do que a Riachuelo, que pode continuar crescendo e levando os empregos para outros países e Estados.

As reclamações, que ele direcionou a uma procuradora especificamente, repercutiram na rede, gerando protestos de procuradores, mas também manifestações de apoio de funcionários.

Leia a entrevista de Flavio Rocha à Folha.

Folha – A que o senhor atribui este caso do Rio Grande do Norte?
Flávio Rocha – É um caso da hiperregulação, do intervencionismo estatal distorcendo, em prejuízo do trabalhador, o funcionamento do livre mercado de trabalho. Até 2008, a Guararapes tinha 20 mil trabalhadores em Natal e 90% da roupa vendida na Riachuelo era feita em Natal e Fortaleza. Com o fechamento do cerco, e exigências que afetavam a competitividade, enquanto a Riachuelo ficou cinco vezes maior, essa participação diminuiu e hoje é menos de 20% –são 7.000 funcionários.

Veja aqui a entrevista completa