23 de abril de 2024
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Orlando Silva diz que não há provas contra ele

Naiara Leão e Tainã Nalon
Do G1, em Brasília

O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse em entrevista nesta segunda (17) repudiar “veementemente” o que classificou como “falsidades” publicadas na edição deste final de semana da revista “Veja”.

Segundo a publicação, o policial militar João Dias Ferreira, preso pela Polícia Civil de Brasília em 2010, disse que Silva recebeu um pacote de dinheiro na garagem do ministério e teria comandado um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, destinado a incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes.

“Não houve, não há e não haverá nenhuma prova das mentiras faladas por esse crimonoso”, declarou o ministro. Silva disse que, durante a semana, vai impetrar ação penal por calúnia e ação civil por dano moral contra os que, segundo ele, “armaram uma trama farsesca”. “Vou até o último recurso judicial possível para defender a minha honra”, declarou.

Ele disse que não faz a “menor ideia” de quem seja a pessoa que Ferreira apontou como o portador do suposto pacote de dinheiro que teria sido entregue a ele. “Não faço a menor ideia, não faço a menor noção de quem seja”, declarou.

Silva afirmou que era “importante que houvesse uma resposta na primeira hora”. Ele relacionou as providências que adotou para responder à denúncia: pedidos de investigação à Polícia Federal e à Procuradoria Geral da República; pedido de audiência à Comissão de Ética Pública da Presidência da República; e comparecimento “no prazo mais breve possível” ao Congresso Nacional – nesta terça, ele será ouvido pelas comissões de Turismo.