25 de abril de 2024
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Presos de Alcaçuz recebem atendimento do programa “Defensoria Sem Fronteiras”

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A segunda etapa dos trabalhos do programa“Defensoria Sem Fronteiras”, na região metropolitana de Natal (RN), já analisou mais de 1.200 processos. A força-tarefa conta com defensores públicos que integram o programa do Colégio Nacional dos Defensores Públicos-Gerais (Condege) que  passaram a fazer atendimento jurídico pessoal aos internos do Complexo Penal de Alcaçuz. A ação conta ainda com atendimento médico e regularização da identificação pessoal básica.

Os internos passam pelo setor de identificação, onde é possível tirar a segunda via das certidões de casamento, de nascimento, RG e CPF;  conversam com os defensores para entender a situação dos processos e fazem exames médicos.

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“Temos uma equipe mista para levantar a situação de saúde da unidade prisional. Muitos presos perderam os prontuários durante a rebelião”, explica o agente federal do Depen, Rodrigo Lopes. Os presos também conversam com a Ouvidoria do Depen.

Um segundo grupo de defensores públicos continua revisando os processos de fora do presídio. Até o fim da manhã desta sexta-feira (17), foram analisados mais de 1.300 processos de 419 presos pela força-tarefa em quatro dias de trabalho. Os defensores públicos pediram mais de 800 providências nos processos, que voltam para o Tribunal para serem analisados pelo juiz de Execução Penal.

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“Os processos estão sendo analisados em uma velocidade interessante, embora nem todos eles vieram em carga para análise da Defensoria. Mas já estamos próximos da metade da meta proposta para o Defensoria Sem Fronteiras no Rio Grande do Norte”, explica o defensor público do Rio Grande do Sul, André Girotto. O programa segue em Natal até o próximo dia 24/03.

A ação faz parte do Acordo de Cooperação Técnica assinado em janeiro deste ano pelo Condege, o Ministério da Justiça, Defensoria Pública da União, Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep) e Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef). A parceria tem validade de dois anos, o que viabiliza sua execução em outros estados, de acordo com a necessidade avaliada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Fonte: Assessoria Defensoria Pública do RN

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