20 de abril de 2024
CULTURA

3R Petroleum investe em campos que eram da Petrobras em Macau

28/10/2009 - especial - Aumento na produção de petróleo no estado do Rio Grande do Norte - Poço numero 1000 da Petrobras - Foto:Alex Régis/Release

Do Estadão 

Pronta para assumir mais um ativo da Petrobras, a 3R Petroleum Óleo e Gás segue com sua estratégia de aproveitar o programa de desinvestimentos da estatal para crescer.

Rodrigo Pizarro, diretor Financeiro da empresa, tem orgulho em afirmar que a 3R é a petrolífera independente que adquiriu o maior número de campos da Petrobras. Mas essa não é sua única aposta. Áreas produtoras de outras companhias, que já ultrapassaram a fase exploratória, são também uma alternativa para avançar no mercado brasileiro.

É claro que, como a Petrobras deteve o monopólio por muito tempo, oferece mais oportunidades. Mas há outras empresas que se instalaram no Brasil, começando na etapa exploratória e passaram à produção. Algumas delas, hoje, são players menores. A gente avalia a possibilidade de adquirir empresas desse tipo ou seus campos”, afirma Pizarro. OPORTUNIDADE PARA O RIO GRANDE DO NORTE  A primeira aquisição de ativos da Petrobras foi na bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, o Polo Macau, com sete campos, um dos principais conjuntos de ativos adquiridos pela 3R, e o único em operação.

É lá também que a empresa pretende implantar um sistema de produção energia eólica para reduzir parte das emissões de gases efeito estufa da companhia. A 3R vai revitalizar aerogeradores que vieram no pacote do Polo.

“Eles estavam parados para manutenção, mas vão ser colocados em operação no médio prazo.

São os primeiros aerogeradores instalados no Rio Grande do Norte. São menos de 2 megawatts. Temos plano de incrementar essa capacidade, revitalizando ou substituindo. Estamos avaliando isso, atualmente”, informa.

Empresa prevê praticamente dobrar a produção

Depois de Macau, vieram o Polo Pescada-Arabaiana (RN), Polo Fazenda Belém (CE) e Polo Rio Ventura (BA) -, cujas transações ainda estão em andamento. Ao todo, a produção da empresa gira em torno dos 16 mil barris diários de petróleo, mas, segundo o executivo, a perspectiva é superar os 30 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia com os seis clusters que a empresa já possui.

Até o final deste ano, a empresa deve utilizar parte dos recursos obtidos no follow on do início de 2021 para finalizar a compra do Polo Recôncavo da Petrobras, adquirido no final do ano passado por US$ 250 milhões. “Já pagamos o sign (sinal), que é menor, e agora temos que pagar a parcela do closing (final), que deve acontecer até o final deste ano”, informa.

 

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