Allysson não é menino
Quem vê a movimentação do prefeito eleito de Mossoró, Allysson Bezerra (SDD) já atesta que ele pode ser tudo, menos… menino.
O apelido pejorativo dos adversários que assumiu de bom grado na campanha .
Mesmo com diagnóstico de Covid-19, ele não parou na articulação necessária e prévia para quem vai administrar a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte em janeiro.
Depois de anunciar a sua equipe de transição, ele tem procurado os vereadores que foram reeleitos. Diz que quer ouvir sugestões e unir forças para o futuro.
Nesse movimento não ficou de fora nem a presidente da Câmara, Isabel Montenegro, vitoriosa por eleger (com mérito próprio) três vereadores do MDB. E rosalbista de apoio inquestionável até o apagar da apuração.
Sem fazer esforço, também tem recibo apoio da fina flor do rosalbismo. Coisa de gente grande!
Menino não é, já que a inocência perdeu faz muito tempo.
Um bom início, mas daí até o deslumbre com esse novo nome, requer tempo. Exatamente quatro anos para um novo julgamento. Aguardemos, já que Silveira Jr era o novo, em Mossoró, assim como Micarla era o novo em Natal, com esse mesmo entusiasmo e deu no que deu.
Com esse mesmo entusiasmo , sim , mais nao com o mesmo historico familiar, esse menino e diferente, um grande politico e vai ser um grande lider na politica do RN , que infelismente depois de Aluisio Alves e Dinarte Mariz nao chegou ninguem .
Sua esperança e seu entusiasmo parecem enormes, mas digo, Allyson não é e não será liderança. Lideranças momentâneas temos em toda eleição, além disso, quero lembrar que antes de Aluízio, os Alves também não tinham histórico familiar.
Acho uma eterna besteira julgar a capacidade pelo sobrenome, seja para o bem ou para o mal.
Essa geração não verá grandes líderes, visionários. Os jovens são viciados no pior da política, com pouco cérebro para tomar decisões importantes, com visão limitada sobre o futuro.
Logo, logo, veremos no que vai dar “seu menino grande”.