“Ameaça sórdida” diz Vereadora Júlia Arruda sobre saída do PDT
E no pula-pula de candidatos no prazo final para filiação partidária antes do pleito de 2020, um pareceu mais traumático e polêmico, o da vereadora de Natal, Julia Arruda.
Numa carta “à população natalense”, Julia não poupou detalhes do momento difícil vivido por ela nos últimos dias.
Foi convidada a sair de onde não queria, sob pena de perder o direito de ter legenda para oferecer seu nome, pela quarta vez, como alternativa à Câmara Municipal de Natal.
Não foi surpresa o processo de fritura interna que ela enfrentou desde 2018, quando quis o apoio da legenda do então candidato a Governador Carlos Eduardo para disputar uma cadeira à Câmara Federal.
Não teve resposta. Ficou fora da campanha e vista como dissidente e infiel pelo comando PDTista.
Mas disse que jamais esperou o comportamento de agora. A exclusão a partir de exigência dos recém convertidos ao Trabalhismo.
– Minha saída do PDT era uma das condições negociadas entre a direção local do partido e o grupo de vereadores do chamado “chapão”. Grupo este que, ao contrário do aumentativo da alcunha, demonstra com essa condicionante a pequenez daqueles que se acovardam diante de desafios. Seria justificável tamanho receio em enfrentar uma mulher com votação superior a todos eles nas últimas eleições?”, disparou.
– Ameaça sórdida, desavergonhadamente confirmada por um segundo emissário do “chapão”, e que só justifica o descrédito da classe política perante a opinião pública. Afinal, são artimanhas desse tipo que insistem em transformar a política partidária em um território obscuro e vergonhoso.Diante disso, chego a duas conclusões: a de que esse constrangimento não é meu, e de que esse PDT não me representa”, afirmou.
Julia procurou abrigo no leque com perfil ideológico próximo a seu discurso. Encontrou portas abertas no PC do B, do vice governador Antenor Roberto, que não se sentiu ameaçado pelo tamanho da vereadora.
A ela caberá desmistificar o comunismo, que come criancinhas, é ateu ou que vai invadir propriedades privadas alheias.
Para isso conta com boas referências.
Como o presidente da sua nova legenda, governador Flavio Dino , do Maranhão. Juiz federal que deixou uma carreira sólida para disputar eleições, arriscando perder e voltar ao zero.
Um comunista que prefere fortalecer o Movimento 65, do equilíbrio e bom senso.
Que acredita no diálogo com o povo e com seus pares. Que conversa com Lula,Boulos, FHC, Doria, mas consegue ouvir o outro lado. Ontem foi recebido pelo vice-presidente da República, General Girão.
– (No PCdoB) não há um tom de revanchismo, puxada de tapete, o que no sistema político atual credenciou e institucionalizou os donos de partido”, afirmou Julia.
A ala mais centrada do PCdoB só tem a ganhar. O limite com os partidos gritantes vão chegando no limite. Queremos menos cena, mais equilibro para lidar com os problemas da população.
Veja, a denúncia de Júlia é interessante. Mostra um apinhado de vereadores sem ética e moral algum para pedir votos, boa parte não acrescenta nada, e ainda demonstra um Carlos Eduardo perseguidor, magoado e descuidado com uma nominata que não aconteceu em 2018, comprometendo sua própria candidatura ao Governo.
O PDT que “expulsou” Júlia Arruda, é o mesmo que não teve coragem de fazer perder privilégios o vereador de Carlos Eduardo em 2016, que buscou inúmeras vezes tomar o partido do ex-prefeito de 2018 para cá. Esse mesmo vereador que deixará de elogiar Ciro Gomes e vai elogiar Dória e Rogério Marinho. É de enorme coerência.
Quem diria que Paulinho Freire iria comandar um grupo de vereadores para perseguir e aniquilar uma outra companheira de parlamento? Que feio. Que falta de tudo.
Esses novos trabalhistas deveriam sentir vergonha, mas vergonha é uma coisa que não parecem ter. PDT parece forte agora, mas na verdade é fraaaaaaco demais!
P.S.: Aguardando os soldadinhos de chumbo do grupelho de vereadores.
Sera que vcs agora entende como sao os politicos , isso Eh o Brasil , corja de safados , tambem nao Eh novidade, os Alves todos sao perseguidores, para mim isso nao Eh novidade.
Para perseguição política não precisa sobrenome, por sinal, muitos perseguidores nem história e nem sobrenome conhecido possuem.
Saudoso Lauro Arruda ( ai do ceu ) pode acreditar. Sua neta vai rezar agora na cartilha de Josef Stalin, Lenin e António Gramsci .
Olá bom dia minha vereadora sou seu fã tenho agopoado seu trabalho nas redes sociais muito bom estámo juntos nessa luta rumo a Vitoria en nome do senhor Jesus