25 de abril de 2024
Coronavírus

AO ESPELHO, AMANHÃ

7353E892-EF9E-4E0C-8506-DB37FE2ABBD9Desde que uma simples e tradicional refeição, numa humilde casa na periferia de uma rica cidade, virou a maior catástrofe que o mundo já enfrentou, do porte bíblico do grande dilúvio, procuram-se explicações.

Como diante de toda doença, o pensamento clínico e lógico é despertado.

Qual a causa, como se instalou, como se comporta e evolui.

O que pode ser feito para resolver o problema.

Curar, se possível.

Aliviar seus efeitos, sempre.

Evitar que outras pessoas sejam atingidas.

Prevenir futuros ataques.

Tirar lições para a vida que haverá de seguir.

Algumas informações estão à espera de explicações, análises e conclusões. Ainda é cedo

Um pequeno país asiático, vizinho do gigante onde tudo começou, de onde não chegam notícias do mal que acomete todos os povos, pode ser o tubo de ensaio de onde as grandes verdades surgirão.

O invasor será tão seletivo  nas suas  investidas ou as vítimas é que oferecem incentivos para  seu desembarque?

Por que atacar primeiro e com mais força os lugares com maior potencial de resistência?

Os países mais ricos, as regiões mais desenvolvidas, os lugares onde a assistência médica era invejada como exemplo de excelência?

Por que na longa viagem, saindo  de uma tosse e embarcando num espirro, passando de pessoa a pessoa, não  foram a lombo de cavalo, em trens superlotados nem pelas estradas sinuosas, ladeira a cima e a baixo?

E não passaram arrasando também o pequeno  Reino do Butão?

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Aquele povo tem de ser muito bem estudado.

Sua imunidade testada, para entender como  resistiram. Ou porque foram poupados.

Observar com atenção seus hábitos alimentares. E outros. Seu comportamento. Como vive sua sociedade.

A amostra pode ser modelo e no futuro, na recuperação do que sobrar da  destruição, muita coisa deverá ser mudada.

A vida mais simples.

Orientada pela religião.

E pela filosofia.

Consumo, as necessidades.

Produção, o  essencial.

A família, perto.                                                                

O horizonte, no por do sol.

A maior viagem, a subida da montanha.

O indicador social mais importante, o coeficiente de felicidade.

A vida do povo mais feliz de todos pode ser a de todos os povos. Mais felizes.

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A dor é perceber

Que apesar de termos

Feito tudo o que fizemos

Ainda somos os mesmos

E vivemos

Como os nossos pais.

                (Belchior docet)

Nada será como está, amanhã ou depois de amanhã.

                   (Milton canit)

3 thoughts on “AO ESPELHO, AMANHÃ

    • Domicio Arruda

      Um abraço, amigo.
      No Reino do Bonfim deve ser igual

      Resposta
  • Fernando Tasso Felix.Barra de Cunhau.

    Ótimo o texto.??

    Resposta

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