Apesar das críticas, Medida Provisória de Bolsonaro também vai proteger trabalhador
A segunda-feira de Quarentena em tempos de Corona Vírus conta com a novidade da Medida Provisória publicada no Diário Oficial de hoje com novas medidas para Legislação Trabalhista.
A oposição ao Presidente Bolsonaro, claro, ja apelidou de MP da morte e critica o achatamento de garantias para o trabalhador.
Uma boa fonte deste TL, com visão menos política e mais jurídica, enxergou a Medida como equilibrada, necessária e inclusive benéfica ao trabalhador, uma vez que visa proteger o emprego e o empregador ao mesmo tempo.
Em resumo, de novidade um “vale tudo para evitar demissões nesse momento”; convalida as medidas adotadas pelos empregadores nos últimos 30 dias antes da MP, suspensa fiscalização do Trabalho, suspende o pagamento de FGTS e permite a redução salarial mediante a diminuição de carga horária .
É um remédio amargo para uma uma doença que requer essa vacina.
A perspectiva é que a MP não tenha problema em ser recepcionada pelos Tribunais do Trabalho.
É um remédio amargo que os mais pobres, que com muita luta conseguiram um emprego, tomam.
No mundo, há proteção para empresas e empregados. Aqui, há abandono em um país já abandonado. Não é ideológico, é subsistência. Os empresários brasileiros só trabalham com uma coisa na cabeça: demitir.
Os bancos estão explodindo em ganhar dinheiro, os juros dos cartões de crédito nas alturas. No Brasil é patada atrás de patada. No pobre. O remédio não é só amargo, é veneno puro.