Assembleia faz desagravo a Rogério Marinho
Antes de iniciar a Ordem do Dia, a sessão da Assembleia Legislativa foi marcada por falas de desagravo ao ex-deputado Rogério Marinho, Secretário Especial do Governo Federal quase impedido de ser homenageado naquela Casa, última sexta-feira.
A fala solidária começou pelo decano da AL, deputado Getúlio Rêgo (DEM) e seguida por quase todos os presentes.
Como o deputado José Dias (PSDB), que ressaltou o perigo da truculência, da força e falta de espírito democrático pelos manifestantes de movimentos sindicais.
O deputado Gustavo Carvalho (PSDB) disse que o ato merece ser apurado e que a Polícia Militar, com agentes infiltrados, já tem certeza que a mobilização foi paga, orquestrada inclusive com “dinheiro para almoço e ônibus para retornar às suas casas”.
O deputado Tomba Farias (PSDB) – como outros colegas – declarou que foi impedido de entrar na AL e que o agentes do BOPE foram disponibilizados para escolta, o que declinou de pronto por achar o extremo absurdo em tempos de plena democracia.
O presidente Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) deixou claro que o visto na AL na ultima sexta-feira não voltará a acontecer:
– Respeito os Movimentos Sociais e inclusive recebemos representantes deles a pedido do deputado Francisco do PT, que sempre é político e colaborador, mas violência e desrespeito a esta Casa não voltarão a acontecer..
Ezequiel poderia ser mais claro. Quanto aos deputados solidários, queria ver essa solidariedade sem a posição de Rogério Marinho hoje, com Bolsonaro.
Por sinal, a missão de Rogério Marinho parece ser a de algoz dos que mais precisam. O discurso do ex-deputado federal no lançamento do programa Verde e Amarelo é dos mais hipócritas já visto.