29 de março de 2024
Política

Bolsonarismo sem consenso porque Marinho e Faria querem a mesma cadeira; no Senado

O Ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) passa dias de férias em Natal – direito a escala na Bahia com a família – e aproveita para tratar de política em sua base . Conversa com aliados, seguidores e tenta construir pontes.

Ele nunca escondeu de ninguém que seu projeto pessoal é ser candidato a Senador em 2022.

Ontem, declarou à 96 FM que o nome para o Governo será anunciado até o final de Julho. O Rio Grande do Norte tem pressa. Ele, claro, também. O nome seria do deputado federal Benes Leocádio (Republicanos).

Surpresa maior foi a reação instantânea à chapa ventilada por Marinho. Criticas raivosas com faíscas de origem no próprio Bolsonarismo.

Apesar de não ter dado uma palavra sequer – até porque estava mais ocupado com a doença do presidente, 5 G e a própria vacinação – mas o Ministro Fábio Faria (PSD) … sentiu. E não gostou.

O recibo veio de seus porta-vozes mais fieis, criticando a viabilidade política do deputado Benes Leocádio. Como se fosse uma derrota anunciada para o Bolsonarismo no Rio Grande do Norte. Uma chapa pouco competitiva, digamos.

Ora, ora, desde quando houve vitória ou derrota antecipadas num estado que não se esquiva em surpreender?

Onde anunciados W.Os foram desancados nas urnas com derrotas surpreendentes de “governadores de férias”. Foi assim quando Geraldo Melo derrotou João Faustino, Wilma venceu Garibaldi ou Robinson Faria ganhou de Henrique.

Por isso claríssimo que as estocadas recebidas não tratam da expressão eleitoral de Benes.

Até porque ele conta uma bela história de vitórias em sua carreira política de líder municipalista, prefeito bem-avaliado de Lajes e referência de uma região. Ex-presidente da Femurn deixou sua marca de bom gestor para os prefeitos. Candidato a deputado federal, o mais votado numa eleição atípica, com vitórias e derrotas surpreendentes.

O problema da chapa anunciada pelo grupo de Rogério não está em Benes.  Mas na cadeira que Rogério quer. É a mesma que Fábio deseja.

E como dois corpos (ainda) não podem ocupar o mesmo espaço, essa briga de aliados já estava anunciada. Seja com Benes, Joaquim ou José na cabeça de chapa.

O que está em jogo é um  candidato a governador  com perfil “bate-esteira”, como se diz na Vaquejada.

Marinho já tem o seu e  não lhe restam razões para incluir o colega de Ministério, Fábio Faria. Cada um em sua faixa.

Sem consenso, portanto,  será que sobra a expectativa para uma terceira via no Bolsonarismo do Rio Grande do Norte?

One thought on “Bolsonarismo sem consenso porque Marinho e Faria querem a mesma cadeira; no Senado

  • PedroArtur

    Quero que esse Sr Fabio Farias seja o candidato ao senado , se ele tiver quinhentos votos ja esta bom para eu abri um belo sorriso, kkkkkkkk esse sujeito acha que ainda tem votos no RN , ja o Marinho esse tem competencia sim, penha que esteja ao lado de um presidente louco.

    Resposta

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