19 de abril de 2024
Política

Bolsonaro: Cordão de arrependidos aumenta e coloca culpa nos filhos

Ainda sobre a nova polarização do Brasil: Moro X Bolsonaro pode-se ter um pequeno termômetro na timeline das redes sociais.

Se os papers “Somos todos Moro” estiverem numa proporção de dez para um, é uma boa amostragem do sentimento lá fora. Na minha, pelo menos, está assim. Bolsonaro foi um voto errado e calculado de ocasião ; era o contra PT, contra corrupção, contra velha política, contra o vermelho. Agora, sabemos essas pessoas estavam mesmo é com Moro. O interessante é que Moro não estava ainda com Bolsonaro. Pelo menos nisso,  os dois ainda concordam. O presidente disse em seu pronunciamento catarse que o “Sr. ex-ministro” não disse a ele nem em quem votou no primeiro turno.
O voto é “sagrado” e depois completo, “e secreto”. 
Mas quanto hoje,  dos quase 56% dos brasileiros,  confirmam voto em Bolsonaro por Bolsonaro? Poucos, muito poucos. Os que já passaram pelo estágio da “negação”,  agora no da aceitação,  do arrependimento. E esse cordão de arrependidos costuma colocar a culpa nos filhos numerados do Presidente. Culpa do 01, 02, 03… Mas a quem esses três jovens políticos teriam puxado? Que sangue forte da Senhora Rogéria Nunes Braga, a quem Bolsonaro ajudou eleger vereadora no Rio de Janeiro. Por coincidência, ou não, o presidente não falou nominalmente nos filhos da Sra Rogéria. Nominou a pequena Laura, com a Sra Michele, como vítima das acusações injustas da imprensa. Citou também o namorador 04 , filho com a Sra Ana Cristina. Mas na busca pelos culpados do arrependimento ,haverá de chegar a busca pelo reflexo que não costuma mentir; o espelho.

4 thoughts on “Bolsonaro: Cordão de arrependidos aumenta e coloca culpa nos filhos

  • observanatal

    O espelho de Bolsonaro é quebrado, por isso deforma tudo.

    Para ceder tantos aos filhos, que reproduzem a imagem do pai, não por amor mas por hábito e forma de se aproximar dele, Bolsonaro deve ter sido um pai muito relapso com a vida e emoções dos filhos.

    Os zeros, fazem o que querem, não possuem limites, talvez achem que aqui será como aquilo que criticam, as ditaduras. No caso deles, de direita, sem data para sair do poder.

    Quem votou em Bolsonaro tem feito o movimento de ir e vir nesse apoio ao presidente. A tese de que não tinham opção é ridícula, tendo em vista o número de candidatos à época. Se queriam tirar os vermelhos do poder, procurassem alguém de direita, de centro-direita, preparado para ser um presidente resolutivo, não alguém que nunca esteve preparado para nada, confessadamente.
    Os arrependidos de orgulho maior que eles dão um passo para um lado, depois para o outro, fingindo que discordam das atitudes do presidente. E assim como o presidente, se movem de acordo com as redes sociais. Deve ser alguma coisa com aceitação social.

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  • Adriana Fernandes

    A questão principal é que, após Jair Bolsonaro ser eleito, a nomeação do agora ex-ministro Moro representou o cumprimento da promessa de campanha quanto ao forte combate à corrupção. A saída do Ministro decepcionou seus eleitores porque significou o descumprimento dessa promessa. Está evidente que o Presidente sucumbiu à forte pressão do sujo sistema político brasileiro. Mas não acredito que houve “arrependimento” no voto, pois alcançamos a pretensão de retirar o PT do poder.

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    • Só não parece claro quem pressiona ou pressionou o Presidente para mudar o comando da PF…

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    • observanatal

      Esse é o problema com o pensamento. Tirou o PT do poder mas não soube escolher melhor. Escolheu raso. Escolheu alguém despreparado para tudo nessa vida. O Brasil não teria um milagre em quatro anos, todos sabemos, mas as críticas ao caminho adotado pelo Governo Federal se resumem ao PT. Um errar (criminosamente), não justifica o outro. Se o compromisso é com o Brasil, enxergar poderia ser um bom começo.

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