Bolsonavirus sem vacina: Em Nova York, ministro Queiroga supera comitiva
O assunto é dos mais comentados na manhã desta terça-feira 21, quando o presidente Jair Bolsonaro fará discurso de abertura do G 20 na Organização das Nações Unidas.
O gesto do ministro Marcelo Queiroga (Saúde) para uma meia dúzia de manifestantes contra o chefe em Nova York ganhou as páginas do Brasil. Meme pronto e sem pedido de desculpas.
O gesto surpreende porque o médico paraibano tomou posse na pasta há seis meses como contraponto ao Ministro Pazuello, o militar sem jaleco imortalizado na pandemia pela frase: “um manda e o outro obedece”.
A crise ali era pela falta de vacina, insistência em tratamento precoce não comprovado e não incentivo ao uso da máscara.
Queiroga surgiu da Paraíba com padrinho forte, o senador Flavio Bolsonaro.
De máscara cambaleante, derrubou o nome do Centrão Dra. Ludhmila Hajjar.
Liderou a compra de vacinas, acelerou o processo de imunização em todo Brasil, mas não conseguiu se proteger do Bolsonavirus.
Máscaras deixaram de ser prioridade. Literalmente.
O dedo do meio de Queiroga agride manifestantes lá, traduz o comando da pasta cá.
E, certamente, confirma atributos para se manter firma no Ministério. Na terra do Tio Sam, ele superou o próprio Bolsonarismo.
O mosca azul pousou no ombro do ministro, que parecia ser ao menos da 8ª série.