20 de abril de 2024
História

Brasil teme “Coronavírus” mas não lembra epidemia há um século.

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A esfuziante cobertura jornalística que vem sendo dado pela imprensa brasileira da epidemia da “Coronavírus” que está graçando na China, ninguém lembrou-se da última e maior epidemia que atacou o Rio de Janeiro, há 101 anos, da Gripe Espanhola.

Cerca de 600 mil cariocas (mais da metade da população do Rio) foram atingidos pela epidemia, com um número significativo de mortes, retratada no último livro de Ruy Castro, “Metróoóle a Beira Mar”, um autêntico best seller, deste verão.

As últimas notícias da Coronavirus é que não existe nenhum potencial infectado no Brasil e um suspeito de Minas Gerais foi descartado. Melhor assim.

Segundo Castro, o Rio viveu seu melhor Carnaval em 1919 parte por causa da Espanhola, que escapou da epidemia não guardou limites na hora da folia.

A Gripe Espanhola (1918 – 1919) matou 50 a 100 milhões de pessoas em menos de 2 anos. Entre 1918 e 1919 a epidemia de Gripe Espanhola matou mais pessoas do que Hitler, armas nucleares e todos os terroristas da história somados. No Rio de Janeiro, morreram 17 mil pessoas em dois meses. Os familiares, desesperados, jogavam seus mortos na rua com medo de contrair a doença.

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