19 de abril de 2024
Coronavírus

Breaking News do NYT: Laboratório Merck afirma que sua pílula antiviral é eficaz contra a Covid

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Fonte: Rebeca Robbins para o The New York Times, em 01/10/2021

A fabricante de medicamentos Merck disse nesta sexta-feira que buscaria autorização para a primeira pílula antiviral para Covid depois que seu medicamento, conhecido como molnupiravir, foi mostrado em um ensaio clínico para reduzir o risco de hospitalização ou morte pela metade quando administrado a pessoas de alto risco  no início de suas infecções.

O tratamento pode se tornar o primeiro de uma onda de pílulas antivirais, que, segundo os especialistas, podem oferecer uma nova ferramenta poderosa nos esforços para controlar a pandemia, pois podem atingir mais pessoas do que os tratamentos com anticorpos que estão sendo amplamente usados nos Estados Unidos por  pacientes semelhantes.

“Acho que isso se traduzirá em muitos milhares de vidas sendo salvas em todo o mundo, onde há menos acesso a anticorpos monoclonais, e neste país também”, disse o Dr. Robert Shafer, especialista em doenças infecciosas e especialista em terapia antiviral na Universidade de Stanford.

Os resultados do estudo de estágio final de duas outras pílulas antivirais, uma desenvolvida pela Pfizer e a outra pela Atea Pharmaceuticals e Roche, são esperados nos próximos meses.

O medicamento da Merck, projetado para impedir a replicação do coronavírus, deve ser tomado em quatro cápsulas, duas vezes ao dia, durante cinco dias.

A Merck disse que um conselho independente de especialistas monitorando os dados do estudo recomendou que o teste fosse interrompido antes do tempo, porque o benefício do medicamento para os pacientes se provou muito convincente.  A empresa disse que a Food and Drug Administration concordou com essa decisão.

Para a pesquisa, os monitores analisaram os dados até o início de agosto, quando o estudo havia recrutado 775 voluntários nos Estados Unidos e no exterior.  Para os voluntários que receberam a droga, o risco de serem hospitalizados ou morrer caiu 50 por cento, sem quaisquer efeitos colaterais preocupantes, em comparação com aqueles que receberam pílulas de placebo.

Sete por cento dos voluntários do grupo que recebeu o medicamento foram hospitalizados e nenhum deles morreu, em comparação com uma taxa de 14 por cento de hospitalização e morte – incluindo oito mortes – no grupo que recebeu o placebo.

O governo federal fez pedidos antecipados de 1,7 milhão de tratamentos do medicamento da Merck, a um preço de cerca de US $ 700 por paciente.  Isso é cerca de um terço do custo atual de um tratamento com anticorpo monoclonal.

Se autorizado, o medicamento da Merck seria o segundo tratamento antiviral para a Covid.  O primeiro, remdesivir, deve ser infundido e perdeu a preferência entre os médicos, pois os estudos sugeriram que ele oferece apenas um benefício modesto para pacientes com Covid.

TL Comenta:

Ao custo de 3.800 reais, o novo medicamento deve acabar com uma das maiores polêmicas da CPI do Senado.

O tratamento precoce para a Covid, para a fase da multiplicação viral, defendido pelos médicos ivermectinos, até que existe.

Pelo alto custo da nova droga, as vendas de ‘remédio pra piolho’ não deverão  sofrer baixas.

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