29 de março de 2024
Polícia

Caetano diz que chorou por morte de Moise Kabagambe em quiosque Tropicália

Na segunda-feira, 24/01, o congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi morto no Rio de Janeiro, na orla Barra da Tijuca.

Ele trabalhava por diárias no Quiosque Tropicália.

Segundo a família, Moïse foi vítima de uma sequência de agressões após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada.

De acordo com a polícia, imagens do próprio quiosque e de um condomínio na Avenida Lúcio Costa, por onde dois agressores teriam fugido, estão sendo analisadas. Yannick Kamanda, primo de Moïse, disse que teve acesso às imagens e viu uma discussão do gerente do quiosque e do primo.

O gerente, segundo ele, pediu ajuda a outras pessoas e as agressões começaram.

O crime tomou conta das redes sociais com indignação e pedidos de justiça pela morte do jovem africano.

Caetano Veloso foi um dos artistas, que se pronunciou publicamente:

Chorei hoje lendo sobre o assassinato de Moïse Mujenyi Kabagambe num quiosque na Barra da Tijuca.

Que o nome do Quiosque seja Tropicália aprofunda, para mim, a dor de constatar que um refugiado da violência encontra violência no Brasil.

Para mim e certamente para @gilbertogil, Capinam, Rita Lee, Tom Zé, Sérgio Dias, @galcosta, Arnaldo Baptista, Julio Medaglia, Manuel Barenbein… E fere a memória de Rogério Duprat, Torquato Neto, Nara Leão, Guilherme Araújo… Sobretudo a de Hélio Oiticica, que criou o termo.

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