Cloroquina volta ao front do combate a Coronavirus no Brasil e no RN
Quando vários estudos no mundo passam a dizer que a Cloroquina não é um tratamento incontestável no combate ao Coronavirus, boa parte dos líderes mundiais pararam de declarar seu uso como expectativa e/ou solução.
Até com o presidente Trump, dos EUA, foi assim. No Brasil, não.
Hoje na cartola do inesperado do Presidente Jair Bolsonaro, a Cloroquina e, desta vez, como ponto de divergência com o Ministro Nelson Teich.
Como a recomendação é que ela possa ser usada somente em casos graves, o presidente Bolsonaro insiste que o protocolo passe a indicar o medicamento também no início do tratamento.
Teich já deu declarações em sentido contrário.
Com Bolsonaro, no time Cloroquina também a Ministra Damares que se referiu ao remédio, durante visita ao Piauí , como “um milagre”.
Até a nota do Sindicato dos Médicos contestando o LOCDOWN no Rio Grande do Norte, abordou o uso do medicamento :
A posição do SINMED é a favor do tratamento precoce com a hidroxicloroquina como forma de evitar agravamento e busca de leitos de UTI.
Como Bolsonaro, o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte defende isolamento social restrito aos grupos de risco .
Enquanto isso, o número de mortes chega a quase 14 mil e mais de 200 mil casos de contaminados.