COISAS DA CHINA
Por que não pensei nisso antes?
Soluções simples, coisas aparentemente fáceis de fazer, quando nunca pensadas, deixam aquela sensação de frustração.
Algumas vezes, até se tenta mas alguém mais esperto (ou mais rápido) chega na frente. E o primeiro lugar é decidido no photo finish. Ou no VAR.
Na zoeira dos secadores que se seguiu à derrota do melhor time continental para o melhor insular do mundo, pelo marcador mínimo, na prorrogação, quem não pensou que seria capaz de ter bolado a sacada inteligente?
–Segue o Liver!
Um soco no fígado. E na inveja em todas as cores, desbotada.
Os americanos sempre foram mestres em bolar coisas simples, inusitadas e criativas. Algumas, reconheça-se, sem muita utilidade prática.
Não se vá tirar o mérito de terem bolado o nome que por si, já foi um achado.
Usado no mundo todo, em todas as línguas.
Como hotel, hospital, taxi e über.
Estão agora sendo ultrapassados pelos chineses.
Com fama de só copiarem as criações dos outros, avançaram tanto que já dominam o mercado de gadgets.
Pecinha (mecânica ou eletrônica), artefato, dispositivo ou engenhoca. Toda buginganga merece este nome.
Qualquer bolação para atender uma necessidade, entra na linha de montagem, é produzida às grosas e distribuídas para o mundo todo, pelos sites de compras.
E a preços incríveis que parecem não cobrir nem as despesas de frete.
Colombo tentou e conseguiu. Quebrando a casca.
Ching Ling bota o ovo em pé. Na maior limpeza.
Eles brincam com o que pode chamar a atenção, ser diferente e vendido a quem não precisa.
Usam a percepção das crianças, na prevenção de acidentes. Eca!
Eca!
No dia dos pais, nem o cobrador de impostos escapa do protesto bem humorado.
Antes que dominem também o ludopédio, já estão pensando em dar um fim na chatice que está acabando com a graça do jogo.
O filho da mãe vai usar apito com wi-fi.
O último lançamento é um exemplo patente da industrialização de equipamento que há muito vem sendo produzido artesanalmente.
Com provável origem no nordeste brasileiro, o mictório portátil, por enquanto, atende somente ao público masculino. Prostático.
A versão feminina ainda depende de análises, testes e mais precisas observações anatômicas.
Há controvérsias quanto a latitude e longitude.
Estou convencido que o médico urologista vai muito além dos textículos. Ele tomou gosto. Agora vai longe. Abraços.
Obrigado. Foi de grande ajuda para mim 🙂