Com quantos paus se faz uma hashtag ?
O conteúdo da última #hastag mais polêmica das redes é abominável, reprovável, repugnante; um suposto affair da primeira-dama Michele Bolsonaro com o ex-ministro Osmar Terra.
O nome dado o mais rasteiro e popular possível #Bolsonarocorno.
Tudo teria começado a partir de uma matéria na revista Isto É , mostrando o desconforto da primeira-dama com o casamento. De concreto e novidade, nada.
O registro? As sabidas ausências da Sra. Bolsonaro nas últimas viagens de lazer do marido presidente.
O que torna o assunto relevante aqui é o volume que o assunto tomou em tão pouco tempo. Logo contra eles, os magos das ###, que são capazes de fazer trens tops com os mais diversos temas e alvos de plantão.
Desta vez, não conseguiram um antídoto à altura para cortar o mal pela raiz, nem tampouco prever.
Coube ao ex-ministro caluniado Osmar Terra agir à moda antiga. mostrando a face e dando nome aos bois, defender sua honra e da família, exaltando o respeito de sempre ao Presidente homem e instituição.
Para Terra, os ataques partiram de “revanchistas de esquerda”. Logo eles que já mostraram e reconheceram a total incompetência em lidar com exércitos digitais.
Pelo sim e pelo não, do ponto de vista da guerra virtual, um novo dado: os bolsominions não estão mais sozinhos no front virtual.
E não se sabe de onde surgem os ataques; esquerda ou direita, fazem estrago na imagem e na alma.
Morrem como nascem, sem mandar avisos. Hoje, já não estão mais lá.
As milhares de menções de ontem que geraram o pódio da nefasta #? Nem pó mais.
Tanto conseguiram constranger e incomodar que o presidente escreveu o texto, que retrata também a esgotosfera das redes dessa direita brasileira destrambelhada.
Ninguém tem que se meter na vida matrimonial do presidente ou seja de quem for. A situação não pode ser considerada cretinice quando fala de um lado e não cretinice quando fala do outro.
Esse linchamento virtual é desnecessário ao Brasil que precisa crescer, melhorar, empregar o povo.