20 de abril de 2024
CoronavírusPolítica

A CPI DA IVERMECTINA

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Vem aí mais uma campeã de audiência.

Antes mesmo de ser parida, autorizada e convocada, a anunciada comissão de inquérito estadual  não poderá ter outro nome.

CPI Caça-Piolho.

A ultrassonografia neste final de gestação já mostra em imagens 4D,  as feições e movimentos da criança que vai nascer.

Algumas previsões estão fadadas ao acerto integral.

A audiência da TV Assembleia dará saltos e atingirá um pico nunca antes alcançado.

Os deputados, depois de um ano, dois meses e poucos dias de completa abstinência do vício de concessão de títulos de cidadania, se bem que alguns, online,  insistiram no enriquecimento cultural do estado, terão de volta suas bancadas, microfones, aspones e tribunas.

Quase todos, vacinados por faixa etária ou comorbidades,  não poderão mais exigir sessões remotas.

Quem o fizer, será obrigado a assistir duas lives do nobre colega Albert Dickson.

E a  tomar pelo menos a metade das vitaminas por ele sugeridas.

E se der like e mandar mensagem, quem sabe, não descole uma receitinha com assinatura digital?

Dessemelhante da que açoita no Senado, a potiguara, será espelho que reflete imagem invertida.

O que lá é Renan Calheiros, aqui, Gustavo Carvalho.
Randolph será KelpsAziz, Zé Dias.

Espera-se que o pioneirismo de Alzira Soriano, Maria do Céu e Wilma de Faria evite outro clube do bolinha, para julgamento isógino da gestão da primeira mulher de origem popular, desde Clara Camarãoa patroa do ex-índio manicaca, a mandar nesta taba.

Em jogo de campeonato, nas antevésperas de uma campanha eleitoral, não dá  pra inventar.

A tática só pode ser  a clássica.

Acuse que eu defendo.

(E mostro os podres e tudo que vocês fizeram nos verões passados.)

Mantenham odorizadas, suas máscaras.
A pauta é prato cheio. Assunto não vai faltar pra fazer boné.

Aconteça o que acontecer, uma coisa é certa: não restarão  dúvidas da transparência do governo, no trato da coisa pública.

O hospital de campanha, de  lona transparente, ninguém viu.

Os 5 milhões em respiradores, tão modernos, totalmente digitais, se não estão fisicamente nas beiras dos leitos, serão facilmente encontrados.

É só procurar nas nuvens.

Para que os trabalhos transcorram com mais celeridade, seria bom, deixar a critério da câmara,  a discussão dos assuntos municipais.

Os edis paroquiais também são filhos de Deus.

E fãs do BBB.

Já pensou se a deputada Isolda resolve importar as picuinhas do país de Mossoró para a capital constitucional do estado?

O palco das investigações, se não quiserem que vire um campo de batalha, só tem um jeito.

Evitem a convocação dos comitês científicos.

As ciências de uns não são baseadas nas mesmas evidências e métodos observacionais dos outros.

Basta chamar a Dra. Roberta Lacerda.

Deem-lhe um holofote que ela levantará a pandemia.

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