CUIDADO COM OS IDOSOS
Com todas as atenções voltadas para a assistência aos pacientes críticos que ainda não foram atingidos em grande número pela Covid-19, quem protege nossos idosos antes de adoecerem e serem levados aos hospitais?
Na Lombardia e em Nova Iorque/New Jersey as primeiras vítimas em maior número, estavam em lares geriátricos.
No curso do surto, as estratégias mudaram. Passaram a atender os idosos em seus lares substitutos. Distanciamento e isolamento dos casos suspeitos.
Identificadas as maiores deficiências que passaram a ser corrigidas: equipamentos de proteção individual em maior quantidade e qualidade para os profissionais da assistência.
Cuidados redobrados com funcionários dos asilos, abrigos, lares e casas geriátricas.
Nos lares de idosos da América, surtos surgem devastadores.
O jornal The New York Times reportou:
Em todo o país, um padrão se desenrola com uma consistência trágica: alguém fica doente em um lar de idosos.
Em breve, vários residentes e funcionários têm o coronavírus.
O New York Times identificou mais de 4.700 casas de repouso e outras instalações de cuidados de longo prazo nos Estados Unidos com casos de coronavírus.
Mais de 50.000 residentes e funcionários dessas instalações contraíram o vírus e mais de 9.000 morreram.
Isso significa que quase um quarto das mortes na pandemia estão ligadas a instituições de longa permanência.
As pessoas mais velhas e as que têm problemas de saúde subjacentes são mais vulneráveis ao Covid-19, tornando as conseqüências de um surto de lar de idosos especialmente devastadoras.
Pelo menos 43 mortes foram ligadas a um surto na unidade de enfermagem Life Care em Kirkland, Washington. Muitas das vítimas tinham 80 ou 90 anos.
Eu tenho me cuidado. Praticamente não saio. Quando vou caminha pela calçada vou de máscara.
Sempre saio de máscara.
Precisamos zelar pela nossa saúde e de todos que estão próximos de nós.