Diferença na gramatura em sapatilhas segue como grande descoberta da CPI
O depoimento do empresário Paulo Ricardo Leão Ansel, da empresa Leão Serviço e Comércio, foi o grande momento da CPI da Covid na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, tarde de quinta-feira, 2.
Ele foi falar sobre o contrato de venda de EPIs para o Governo do Rio Grande do Norte durante a pandemia de Coronavirus.
Sobre a divergência das sapatilhas compradas com gramatura 50 e entregues de gramatura 30, o depoente informou que o produto chegou na primeira remessa como estabelecia o pedido e que diante da falta deste com gramatura 50 no mercado, foi enviado as sapatilhas de gramatura 30, informações questionadas pelos membros da CPI que em vários momentos da reunião reiteraram a importância dos convidados falarem a verdade – diz o relato da AL.
Antes, funcionários da Sesap informaram à Comissão que nunca foram entregues sapatilhas com gramatura de 50 e que a divergência foi apenas um “erro de digitação”.
Agora, o deputado Kelps Lima (SDD) quer promover uma ACAREAÇÃO com funcionários já ouvidos para saber quem com a razão. Paulo Ricardo insiste que não há diferença de preço entre os dois modelos. Nem prejuízo na proteção.
SEM PARENTESCO COM SECRETÁRIA
Também foi questionado pelos deputados a existência de algum parentesco entre o empresário depoente com a secretária adjunta de Saúde, Maura Sobreira. Fato totalmente negado pelo empresário.
Assim, depois de três semanas de CPI, os deputados seguem investigando, mas sem conseguir evidenciar a falta de entrega de material comprado, super faturamento nos itens ou a existência de alguém do Governo, intermediando favorecimento das empresas contratadas.
Como este TL tem dito, além dos respiradores comparados por R$ 5 milhões e não entregues, sem novidades na CPI da AL.
Bem diferente da CPI do Senado, que muitos aqui chamam de Circo. Lá, cada semana existe uma fato novo com personagens, influentes, causas e consequências inquestionáveis.
