28 de março de 2024
Imprensa Nacional

Drogas escandalosas

Desde que um remédio, para tratamento contra piolhos, provocou a maior polêmica na comunidade científico-midiática, nenhum outro havia alcançado as primeiras colocações nos trending topics, quanto o licitado  pelo Ministério da Defesa.

A divulgação que 35.000 comprimidos “de Viagra” estavam sendo comprados para um contingente de 350.000 militares brasileiros, não levou os jornalistas investigativos a um  cálculo singelo que iria chegar a 0,1 tentativas per capita, se em bamba potência “meia-boca”.

O sucesso instantâneo da descoberta motivou a procura de um outro escândalo na farmácia dos militares.

Além do tratamento da impotência sexual por medicamento que trata também mulheres com hipertensão pulmonar, foram descobertas compras para tratamento da calvície.

Minoxidil, usado tanto na doença da mulher de Will Smith, como na  pressão alta de difícil controle.

Finasterida, a droga gold standard na redução do tamanho da próstata, traz de lambuja, como efeito nem tão adverso assim, o crescimento de penugem que ajuda a disfarçar as carecas dos incomodados com mijadeira frequente.

Esta trapalhada farmacológica poderia ter sido evitada se os senhores senadores da CPI da Cloroquina não tivessem demonizado o reposicionamento de drogas e jogado na fogueira da sua inquisição, os médicos que ousaram prescrever medicamentos off label.

 

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