20 de abril de 2024
Comportamento

É PROIBIDO PERMITIR

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Os nossos, são tempos de palavras medidas e contadas.

Pode-se falar de tudo,  mas não muito e com muitos poréns. E explicações.

A dislalia de Hortelino-troca-letras e Cebolinha não faz mais graça nenhuma.  Provoca é crise internacional e processo em tribunal superior.

O cochicho ao pé do ouvido, mesmo entre generais ou ministros, decifrado por leitores labiais, precisa ser explicado.

Tudo tem contexto. E consequências.

Chegará ao ponto da necessidade de uma lei para acalmar os pensadores de pensamentos alheios:

Até prova em contrário, tudo é Fake.

(Publicação original em 05/06/2019)

ANTES QUE ME LEMBRE

Tenho recebido pedidos para identificar personagens das estórias contadas neste Território Livre.

E reclamações pela franciscana dieta  de nomes de pessoas e lugares.

Não abro o bico nem a pau. De arara.

É que não faltam guardiões da memória de antepassados, sem convívio e  honra de governantes contemporâneos, com poder.

Nestes tempos do tudo politicamente correto, a liberdade de expressão até que ainda existe.

Pero non mucho.

Experimente tirar uma graça com alguma dessas minorias superiores. Ou catucar, mesmo que de leve, uma poderosa corporação.

A Teoria do Domínio do Fato é pá de cal na antes inocentadora dúvida, como defesa.

Pro réu (contra), vale o que pensam do que ele pensa. Ou escreve.

Aprendi com um político que as testemunhas ideais são os mortos.

As únicas que nunca vão te desmentir.

Fragmentos da memória, sobre fatos acontecidos ou não, surgem uns atrás de outros.

Questiono se muitos deles já não foram contados e  apenas estou a  reescrever com outras palavras, o que li em algum lugar.

O que alguém lembrou do que leu e escreveu para outros lembrarem o que vão escrever para outros lembrarem.

Um amigo já disse que meus textículos viraram enigmas.

Antes que a conversa entre em disforia de gênero ou  por uma perna de pinto e saia por uma de pato, lanço o desafio:

Decifra-me ou conto outra.

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