25 de abril de 2024
Coronavírusfutebol

EFEITOS COLATERAIS

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O que seria da ciência farmacêutica se não houvesse em suas pesquisas, resultados não esperados.

A começar pelo bolor do Sir Alexander Fleming, o acidente que virou o maior case da indústria de medicamentos.

Sem o imponderável, o remédio mais usado no mundo, depois do AAS, continuaria mais um anti-hipertensivo e a geração de velhinhos, sem o milagre azul.

A pandemia tem seus efeitos colaterais benéficos.

Pode mudar completamente o esporte e a maneira de assistí-lo.

O futebol sem plateia até perde um pouco do entusiasmo mas acabam muitos desperdícios.

Ingressos ficarão mais baratos, o trânsito menos infernal, vagas de estacionamento aparecerão, as torcidas organizadas briguentas serão extintas, como também, as encrencas das patroas.

Isso sem contar com o superfaturamento na construção dos estádios.

             (Publicação original em 17/06/2019)

SOS FUTEBOL CLUBE

A depender  das engenhocas eletrônicas que ocupam telas de TV e aceiros dos gramados nos campeonatos mais baludos, nem Deus teria sido poupado.

E não  estaríamos recordando agora um dos gols mais famosos do futebol.

Quando usou Dieguito como cavalo para marcar o tento inesquecível da Copa de 86, Dios  fez de mão.

Se quisesse diferente, teria soprado nas bochechas do apitador. Afinal, Ele está em todos os campos, a tudo vê e nunca falha.

A tecnologia e seus arbitrários operadores estão fazendo o esporte bretão  perder muito da sua graça. E polêmica. E a graça da polêmica.

A FIFA  fica devendo uma explicação. Como se faz para descomemorar um pênalti ou gol marcados. Mandar de volta pra dentro dos pulmões, o grito de alegria. Ou o impropério da revolta.

A quem interessa  acabar com os juízes-ladrões e suas queridas genitoras?

Agora, depois do silvo, o filho da mãe, pode simplesmente botar a mão na orelha, falar com seus parças e voltar atrás.  E como se um FHC fosse, mandar esquecer tudo que apitou.

Resta uma última esperança para salvar  o esporte-rei e a alegria dos brasileiros.

Entre tantas caneladas, uma só canetada da Bic presidencial e todos os nossos problemas esportivos  estarão resolvidos. À moda tabajara.

Bastam um decreto-lei  e duas twitadas.

Curtos e na linguagem franca do ungido por quem goleou pelos argentinos  e está acima de todos,  até da CBF:

  – VAR PRA PQP.

      

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