Empresa do RN constrói super ponte no Pará em nove meses
Nove meses depois do Brasil inteiro ter acompanhado pela televisão a destruição da ponte sobre o rio Maju, no Estado do Pará, acertada por uma balsa, a nova ponte, construída pela Construtora A Gaspar, do RN, está sendo inaugurada.
A ponte que caiu tinha quatro pilares e um vão de 70 metros.
Já a nova ponte terá um sistema de cabos de aço de sustentação, no modelo estaiado, com um pilar central e dois vãos de 134 metros. “Isso facilitará que nós não tenhamos a recorrência de acidentes”.
Vencedora da concorrência para a construção da nova ponte, a Construtora A Gaspar enfrentou verdadeira campanha questionando sua idoneidade para executar uma obra deste porte nas condições oferecidos, até o último dia 13 quando o Governador do Pará, Helder Barbalho, testemunhou a colocação da última aduela da estrutura da nova ponte, marcando a inauguração para o dia de hoje, dentro do prazo contratado.
Uma ponte estaiada de 268 metros de comprimento recompondo a estrutura do complexo rodoviário.
IMPORTÂNCIA DA PONTE
Um milhão de pessoas, que por ali transitavam, sofrerem a interrupção do trânsito na Alça Viária do rio Moju pela Rodovia PA-483, agora recomposto com o fechamento de dois vãos e a instalação de todos os 40 estais (cabos de aço) da nova ponte.
A nova solução para a segurança do ponte Rio Maju, possibilitou dois outros canais de navegação com 134 metros de largura que permitem um trafego de navegação com toda segurança.
A nova solução para a segurança da ponte Rio Moju possibilitou dois novos canais de navegação, com 134 m de largura, que permitem uma navegação adequada aos comboios de balsas.
A segurança desse trecho está garantida com a instalação de três defensas flutuantes (denominadas dolfim) para proteção das fundações, altamente resistentes a grandes impactos.
No dia 5 de abril do ano passado o acidente com uma balsa carregada de dendê perdeu o controle atingindo um dos pilares da terceira das quatro pontes do complexo.
O Governo do Pará assumiu o compromisso de, um ano depois, restabelecer o trânsito. O que está sendo feito hoje, nove meses depois do desastre.
