23 de abril de 2024
Coronavírus

Estudo da hidroxicloroquina corrói ainda mais a credibilidade de ‘especialistas’ em saúde

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Por Kaylee McGhee White, para o Washington Examiner em 
11 de junho de 2021


Síndrome de perturbação de Trump pode ser um termo bobo, mas o fenômeno em si era real.

Quase todas as vezes que o ex-presidente abria a boca, membros da mídia e da classe de especialistas corriam com sua lista de razões pelas quais ele estava errado – antes de realmente verificar se ele estava.

A condenação imediata da Hidroxicloroquina, um medicamento antimalárico promovido por Trump durante os primeiros dias da pandemia, é um grande exemplo.

Trump alegou que a droga poderia ser usada como um tratamento eficaz contra COVID-19 e, em poucos minutos, surgiram dezenas de manchetes criticando-o por promover uma medicação “não comprovada” e “refutada”.

Os especialistas em saúde concordaram e alertaram o público que a Hidroxicloroquina, uma droga de uso comum por mais de 60 anos, poderia ser “perigosa”.

Como resultado, a Food and Drug Administration retirou sua autorização de uso de emergência para o medicamento e suspendeu os ensaios que testavam sua eficácia.

A Organização Mundial da Saúde instou a comunidade internacional a abandonar o uso de Hidroxicloroquina.  E o Twitter até restringiu a conta do filho de Trump, Donald Trump Jr., porque ele postou um vídeo de vários médicos divulgando a eficácia da droga, o que equivalia a “espalhar desinformação enganosa e potencialmente prejudicial”, de acordo com o gigante da mídia social.

Bem, um novo estudo sugere que eles estavam errados e que Trump estava certo.

Pesquisa publicada pela medRxiv esta semana descobriu que a Hidroxicloroquina, quando combinada com Zinco, pode aumentar a taxa de sobrevivência do coronavírus em quase 200% em pacientes em ventiladores,  em casos graves de COVID-19.

“Descobrimos que quando as doses cumulativas de dois medicamentos, Hidroxicloroquina e Azitromicina, estavam acima de um certo nível, os pacientes tinham uma taxa de sobrevivência de 2,9 vezes a dos outros pacientes”, diz a conclusão do estudo.

É verdade que a Hidroxicloroquina não estava comprovada contra o coronavírus na época em que Trump pressionava seu uso, e há um forte argumento a ser feito de que Trump deveria ter sido mais contido ao anunciar um potencial remédio para um vírus sobre o qual sabíamos muito pouco.

Mas havia muitas evidências no ano passado de que Trump estava no caminho certo, evidências que deveriam ter impedido os especialistas de rejeitar suas alegações imediatamente.

No início de abril, um estudo francês mostrou que a Hidroxicloroquina era segura e eficaz na redução da contagem de vírus, às vezes, quando usada em combinação com o zinco.

Poucos meses depois, o Henry Ford Health System publicou um estudo que mostrou que a Hidroxicloroquina ajudou na recuperação de seus pacientes gravemente enfermos com coronavírus.

O Dr. Marcus Zervos, chefe da divisão de doenças infecciosas do hospital, disse que 26% das pessoas que não receberam Hidroxicloroquina morreram, em comparação com 13% dos que receberam a droga.  Zervos também disse que os pacientes tratados com Hidroxicloroquina experimentaram muito poucos efeitos colaterais adversos, como problemas cardíacos, que era uma das maiores preocupações da comunidade científica.

E em junho, outro estudo, este alegando que a Hidroxicloroquina era perigosa e ineficaz, foi retirado e considerado uma “fraude monumental”.

Ainda não sabemos ao certo se a Hidroxicloroquina realmente funciona contra o COVID-19 porque há muitas informações contraditórias por aí.  Mas essa incerteza deveria ter forçado a mídia e a comunidade científica a abordar o assunto com um pouco mais de nuances.  Em vez disso, eles seguiram a narrativa oposta à de Trump e ignoraram todos os dados apontando em sua direção.

Essa irresponsabilidade minou ainda mais a credibilidade da multidão de especialistas em quem antes confiávamos.

Pior ainda, se este último estudo estiver certo e a Hidroxicloroquina puder realmente fazer a diferença, sua negligência também pode ter custado a vida das pessoas.  Não há nada de bobo nisso.

TL Comenta:

A volta da Hidroxicloroquina ao noticiário internacional e a continuação da procura por drogas que possam ser utilizadas no início do tratamento, deverão acirrar ainda mais os ânimos na CPI da Cloroquina.

Pelo visto, a pandemia ainda não revogou a máxima centenária:

A Medicina é a Ciência das verdades provisórias.

One thought on “Estudo da hidroxicloroquina corrói ainda mais a credibilidade de ‘especialistas’ em saúde

  • Lima & Silva

    Será a o presidente estava com a razão?

    Resposta

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