Fala de Bolsonaro a donos de supermercados lembra “fiscais do Sarney”
Os leitores com menos de 40 anos dificilmente vão lembrar da figura dos “fiscais do Sarney”. Eram figuras com camiseta e crachá que tinham a missão hercúlea de fiscalizar a inflação gritante dos preços .
Agora, o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que os donos de supermercado “sejam patriotas” e evitem uma alta maior dos preços de itens da cesta básica relembra os anos 80 e é considerado descabido por economistas.
Para os analistas, com a declaração, o presidente tenta agradar seus apoiadores, com um pedido que é infundado numa economia de livre mercado, onde custos são livremente repassados aos preços.
Eles também apontam contradição no presidente, que em uma live na quinta-feira (3) festejou que a taxa básica de juros esteja a 2% ao ano e disse que espera nova redução, o que resultaria em ainda mais estímulo à demanda, já pressionada pelo auxílio emergencial.
Antes da implementação do Plano Real em 1994, pelo governo do então presidente Itamar Franco, outros planos tentaram controlar a alta dos preços, sem sucesso.
Alguns planos alteraram a moeda em circulação no país. O primeiro deles foi o Plano Cruzado, de 1986, que trocou o cruzeiro, então moeda oficial, pelo cruzado.
Esse pedido de Bolsonaro é conversa para boi dormir. Desde de março em pandemia oficial no Brasil e só agora, em setembro, descobriram que os supermercados estão vendendo mais e mais caro? Ou é muita ruindade ou é muita falta de competência só descobrir agora.
O Presidente poderia pedir ao povo para fiscalizar a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, seus filhos ou mesmo de onde saiu o dinheiro depositado na conta de sua esposa, iso sim, e em outros poderes, não fazer festas, com o dinheiro do povo, para comprar seus apadrinhados. Aí vem com essa de fiscalizar supermecardos que já contribuem com altas taxas, diminuindo o seu lucro. Quem compra nos supermercados com o dinhaiero da Presidência, não sabe quanto é um pão. Ganha um absurdo na Presidência e não gasta um centavo com gasolina não pode pedir a ninguém para fiscalizar NADA.
O Presidente poderia pedir ao povo para fiscalizar a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, seus filhos ou mesmo de onde saiu o dinheiro depositado na conta de sua esposa, isso sim, e em outros poderes, não fazer festas, com o dinheiro do povo, para comprar seus apadrinhados. Aí vem com essa de fiscalizar supermecardos que já contribuem com altas taxas, diminuindo o seu lucro. Quem compra nos supermercados com o dinheiro da Presidência, não sabe quanto é um pão. Ganha um absurdo na Presidência e não gasta um centavo com gasolina não pode pedir a ninguém para fiscalizar NADA.