20 de abril de 2024
CoronavírusFamilia

FESTA DE GADO

 

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Para muito além da granja e da sua produção, a pergunta é o que deve vir antes, a vacina ou o rebanho?

A pressa como vêm sendo elaboradas, os vários mecanismos de ação e as fundadas desconfianças da eficácia e segurança, não garantem que a solução para a pandemia chegue facil e  pacificamente em  frascos de vacinas.

Os velhos mestres na arte de curar, descrentes nas panacéias,  repetiram para gerações de discípulos, se para uma doença havia muitos remédios, era sinal que nenhum deles servia.

Quando o sobrenome da droga imunizadora  é o gentílico, o interesse do país que a produz, não pode mais ser disfarçado.

A Covid deverá ser o principal cabo eleitoral nas próximas eleições, em novembro.

Da América a Venha Ver, quem convencer o eleitor que teve uma destacada atuação no enfrentamento da terrível doença, terá seguramente, mais votos.

Não será surpresa se, enquanto o adversário é mostrado na propaganda eleitoral paga, tirando uma soneca, Donald Trump não esteja oferecendo o braço (ou algum outro lugar tão musculoso) para a seringa.

Esquecendo o desdém  como tratou o resfriadozão e a resistência em usar máscara e deixar de dar seus vigorosos handshakes.

Entre tantas incertezas, dúvidas e mistérios, mais um.

Nos lugares onde a população foi obrigada a mergulhar no lockdown para deixar passar a primeira onda, novo confinamento está sendo oferecido, como proteção única, para evitar a segunda tragédia.

Como vem sempre uma outra onda no mar desconhecido,  começam a aparecer esboços de trabalhos científicos que indicam uma outra solução mais natural.

Ao se comparar a virose das viroses, com as outras que já chegaram e partiram, deixando menores prejuízos, a imunidade coletiva é a boiada da vez.

Na Itália, o percentual da população que adoeceu ou teve contato e poucos sintomas, para atingir  um nível de  defesa sem vacina,  é calculado em 30%. Menos da metade do que se admitia antes. Entre 60 e 70%.

Manaus, um dos mais aquecidos hot points de contaminação em todo o mundo, é também posto de observação e campo aberto para pesquisas e estudos comparados.

Cientistas de várias universidades, de diferentes lugares, estão debruçados sobre os  números de doadores de sangue que não desenvolveram a doença, ou se o fizeram, apresentaram sintomas brandos. Mais de 60% deles tiveram seus testes de anticorpos positivos e provavelmente estão imunes ao Sars-CoV-2.

Nem bem a grande polêmica entre cloroquino-ivermectinos e lavadores de mãos arrefeceu, surge outra que deverá animar as festas natalinas familiares.

Coxinhas e mortadelas correm o risco de virar cardápio para RO.

A  divisão ideológico-gastronômica agora, será entre quem segue ou não o rebanho.

Mais uma vez, o peru vai pagar o pato.

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One thought on “FESTA DE GADO

  • Geraldo Batista de Araújo

    Nota onze, a de dez está em falta. A nota de 200 eu nem vi ainda “pessoalmente” como se diz em Mossoró. Certa vez eu pedi camarão em um restaurante daquele cidade e o garçom respondeu “camarão pessoalmente” está em falta. Como eu não conhecia o prato perguntei ao garçom como era o prato. Ele responde: ” É ele olhando para o freguês e vice e verça. Prá sacanear eu disse, por favor traga um vice e versa.

    Resposta

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