20 de abril de 2024
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Fórmula Argentina: João Santana sugeriu Lula vice de Ciro Gomes em 2022

Em alguns momentos da entrevista de João Santana ao Roda Viva de ontem, a pergunta: o que ele ganhou em quebrar o silêncio depois de quatro anos e se entregar às feras da imprensa brasileira?

Estava pronto? Tinha uma boa narrativa? Ganhou mais do que perdeu?

No final, como homem de comunicação genial que é, fez sua própria autocrítica;
“Acabou? Nem falamos sobre meu disco, minha música? Você tinha dito que falaríamos, Vera? Vim aqui ser trucidado nesta arena de leões…”
Antes o gênio, mago, fabricante de presidentes estava fragilizado em falar no difícil caminho da fama ao infame.

Delator da Lava-Jato, preso em fevereiro de 2016, Santana foi condenado pelo então juiz Sergio Moro a sete anos e seis meses pelo crime de lavagem de dinheiro. Ele foi absolvido da acusação de corrupção.

Santana aceitou responder sobre a hipótese de voltar ao marketing político. Disse que não sabe se quer voltar, mas que poderia trabalhar para uma candidatura de esquerda, mas não para o PT, onde marcou época ao conduzir a agressiva campanha de reeleição de Dilma Rousseff em 2014.

Ele mostrou entusiasmo ao dar a saída honrosa para Lula, que “não pode ganhar nem perder as eleições de 2022”.
“ O Lula está em uma condição que não pode nem perder nem ganhar, porque assumiria o governo sangrando. Ele é o melhor perfil de vice que se pode ter.”
“Lula seria o melhor perfil de vice-presidente que poderia ter. […] É imitar a solução eleitoral genial que a Cristina [Kirschner] fez na Argentina.”

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