18 de abril de 2024
Opinião

Hospital de Campanha; Prefeito recua para não ser acusado do que não fez

 

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Se é verdade que o uso do cachimbo deixa a boca torta, o município de Natal está sofrendo os resquícios do denuncismo e do clima de condenação antecipada, marcas deixadas pela Lava-Jato.

Na maior crise de saúde pública da história, o Coronavirus, uma licitação da Prefeitura para contratar a equipe médica do Hospital de Campanha foi anulada duas vezes, mesmo sem ser apresentado uma única irregularidade.

No campo das insinuações foi noticiado que a empresa  vencedora é contra-parente (mulher do cunhado)  do Prefeito Álvaro Dias. Venceu por apresentar a proposta “menor preço”.

Um fato objetivo, portanto e sem vacinas para eliminação (legal) na origem.

Nesse quesito, um ademais com pouca relevância jurídica; sem qualquer vínculo de amizade extra parentesco. Mas isso é outra história.

Pronto:  as duas licitações foram anuladas.

Mesmo com o número de mortes se multiplicando uma parcela importante da sociedade – e muito bem remunerada – continua trabalhando só no modo “pretensa corrupção”. Mesmo quando o problema maior do Brasil passou a ser Saúde e Vidas.

No caso do Hospital de Campanha, a Prefeitura fez o mais difícil: encontrou um lugar, adaptou, montou e entregou  o hospital no razo estabelecido.

Mas não consegue botar para funcionar. Motivo o vencedor das licitações é parente do Prefeito.

Importante que se diga que não houve uma determinação legal via para que o recuo fosse feito. Foi opção de Dias para evitar complicações futuras.

Continuando o clima de denuncismo e suspeita contra todos que fazem a administração pública, Álvaro Dias preferiu a cautela, pagando o preço do desgaste momentâneo e adiar mais uma vez o funcionamento do Hospital já inaugurado.

Mas – em segundo plano – negligencia o atendimento à população contra o Coronavirus.

4 thoughts on “Hospital de Campanha; Prefeito recua para não ser acusado do que não fez

  • observanatal

    O problema é que não foram licitações, foram contratos emergenciais. A prefeitura errou uma vez, mesmo que não houvesse irregularidade na empresa que foi criada em abril para ser chamada 20 dias depois para cuidar das contratações que ninguém sabia como arriscar ter contrato. Era um mistério. Não era ilegal, mas imoral.

    Achando pouco, a secretaria de saúde, erra uma segunda vez, e consegue outra forma de chamar a mesma empresa. E cancela novamente. Tem como desconfiar menos? Não tem!

    Se tivessem ido com menos sede, com menos fome, já teria contratado e resolvido. Se não resolveu, se estamos perigando deixar com que as pessoas morram, a responsabilidade é do secretário George Antunes, que tem mais marca e menos produto. Por tabela também do prefeito, que permite toda essa confusão. Cadê que alguém comenta que nesse processo houve mudança da pessoa responsável pela assinatura do contrato da SMS, portanto, sua validação?

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    • A empresa foi criada em agosto de 2019. O coronavírus nem sequer era falado.

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    • Era bom consultar o processo, já que é público. Assim falava com maior propriedade!

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  • observanatal

    Está faltando comissionado por aqui?
    É verdade, Kaká e Talita. A empresa abriu em 05 de agosto de 2019. Errei. O coronavírus não troava no mundo, mas há muito mais coisa entre o céu e a terra, não é? No resto, fora a data, mantenho tudo.

    Mas, vocês que estão sabendo do processo, talvez porque estejam dentro dele (ou sejam só emissários?) como é isso, tem ou não tem a conversa com mais duas empresas que prestam serviço, uma na Educação e outra na Assistência Social? Uma das sócias foi ou não da Saúde e é contraparente do prefeito?
    Conhecem sobre a frase da mulher de César? Se conhecem, repitam alguma vezes para lembrarem sempre.
    Como ilegal não parece ser, vocês acham ou não imoral? Contem aí nos comentários, bobinhos.

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