GOVERNADOR PAGA?
Algumas pessoas, por algumas atitudes tomadas, têm suas personalidades marcadas.
Mesmo décadas depois, quando não se encontram mais no convívio, voltam à lembrança, suas estórias deliciosas. Mesmo as que não cheirem bem.
O que que antes não tinha valor algum, subproduto que era dado de graça, a quem viesse buscar, já tem reconhecido seu potencial e importância econômica na cadeia produtiva da pecuária leiteira.
Na política e na concepção do capitão-presidente em reunião ministerial com direito à gravação para o Supremo Tribunal Federal, virou parâmetro para classificação de governadores em geral e do prefeito de Manaus em particular.
(Publicação original em 19/03/2019)
IMPOSTO ECOLÓGICO
Nos tempos em que a escola era risonha e franca, não havia tampouco, concursos para acesso aos empregos francos.
Gestores públicos e barnabés em geral eram nomeados ao bel prazer, ou melhor, no belo gozo dos chefes políticos.
Estes escolhiam entre parentes próprios e seguidores mais fiéis. De preferência de família grandes, de muitos eleitores.
Alguns ungidos mostravam logo cedo a vocação para o novo cargo. Coisa que já estava no DNA.
Incorporavam, mesmo sem treinamento, todas as características do funcionário padrão. De uma hora para outra passavam a saber tudo do novo oficio. Tinham expertise de nascença.
Tanta abnegação quase deflagra uma guerra entre o novo coletor de impostos escorchantes e os fariseus de Nova Cruz que entre outros produtos, transitavam esterco de gado.
Caso resolvido somente na instância superior quando a chefe política nomeadora chamou o nomeado e perguntou de chofre:
-Agora, até merda paga?