Governo do Brasil sem preconceito com vacina russa
O furo é da coluna Radar da Veja.
Integrantes do Ministério da Saúde tiveram uma reunião sigilosa na última terça (4), por videoconferência, com representantes do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), para discutir a produção no Brasil da vacina.
Segundo a revista, o grupo brasileiro era chefiado pelo secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto. Na mesa, o possível acordo de produção da vacina que envolveria ainda a transferência de tecnologia.
Na reunião, os russos indicaram que a vacina já estaria na fase final de testes clínicos com previsão para início da aplicação em partes da população ainda neste mês.
Os custos para o Brasil, se iniciada do zero a infraestrutura para produção da fórmula russa, foram estimados em até 50 milhões de dólares pelos russos, algo em torno de 271,5 milhões de reais.
DO TL
O lado bom da notícia com segredo e tudo é que o Brasil não deve ficar fora da vacina por ser russa, americana ou inglesa.
A turma que costuma chamar Covid-19 de vírus chinês não parece ter preconceito ideológico com a perspectiva de imunização.