Se tem uma voz com conhecimento e alento nesta crise gerada pelo desmonte da Petrobras no Rio Grande do Norte é a do prefeito de Guamaré, Adriano Diógenes (MDB).
Em entrevista à 98 FM, ontem à noite, viu e explicou porque o copo d’água pode estar cheio e não vazio.
Para ele o Estado tem que se preparar e aproveitar “uma segunda oportunidade” para impulsionar a indústria petrolífera e até criar um Polo Cloroquímico.
“A saída da Petrobras do RN e de outros Estados nordestinos já era anunciada há anos. Agora é correr para que não ocorra um hiato entre a saída da Petrobras e a chegado dos novos investidores trazendo ainda mais prejuízo para o Estado e os municípios produtores de petróleo”.
Com os pés fincados no chão, o prefeito deixou claro que essa briga para o “Fica Petrobras” não tem razão de ser e não é eficaz: “isso não vai acontecer”… Ele defende é que o foco seja na transição.
Uma oportunidade que o Rio Grande do Norte deve abraçar é a de um Polo Cloroquímico, que aliado a presença de uma petroquímica pode operar uma planta de processamento de cloro-soda e ainda produzir PVC, possibilitando ao estado do RN ingressar na Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP).
“Hoje 60% do PVC consumido no Brasil vem do EUA”, disse Adriano Diógenes.
No Rio Grande do Norte 19 municípios compõem a Associação dos Municípios Produtores de Petróleo e Gás Natural do Rio Grande do Norte (AMPETRO/RN).
Segundo Adriano Diógenes, a maioria recebeu a notícia da saída da Petrobras como ele, querendo gerar novas oportunidades.
- Com informações da Tribuna da Justiça