16 de abril de 2024
Comportamento

IMUNES AO NOVO VÍRUS

E169BE6E-B71A-4F18-9C0B-BBCE7411C514
Quando se pensava que a classe sofreria danos irreparáveis e poderia ser extinta, as primeiras evidências observadas após a fase mais crítica da pandemia, mostram  que os manicacas são dotados de imunidade.

Muitos trabalhos ainda deverão ser concluídos mas as comunicações inicias são unânimes.

A submissão às esposas será ainda maior e o novo normal promete ser mais duro para eles.


(Publicação original em 31/08/2019)


No popular,  o direto  ‘
dominado pela mulher’,  é mais verdadeiro.  Só insanos discordam do que o mundo todo (inclusive elas),  sabe.

As gramáticas ensinam que é substantivo de dois gêneros.

Erro repetido e nunca corrigido.  Não se tem notícia de nenhuma mulher que mereça o epíteto.                          

É consagrado pelo direito romano e tradição,  exclusividade  do sexo masculino.

É bem verdade que de tempos em tempos, os conceitos precisam ser revistos.

Os saídos dos armários têm mostrado que o fenômeno acomete também os homoafetivos.

Há rumores que a última parada gay só não saiu com uma ala dos transmanicacas por um motivo muito singelo. E fresco.

Falta de liberação pelos cônjuges opressores.

Esperava-se que o censo de 2020 pesquisasse a densidade demográfica da categoria.                         

Alcançado também pelo contingenciamento de verbas, não será desta vez que o IBGE trará a informação tão esperada e necessária.

Continuarão as polêmicas. Há diferenças regionais?  Entre cidades, quais as top ten ? A faixa etária sofre influência? Qual a profissão campeã?

Pesquisadores independentes  constatam e é quase consenso que trata-se de condição congênita.
Tipo pau que nasce torto.

O controle é do elemento variável.

O que muda é só o comando. O maternal pelo marital.

É como urubu flamenguista.

Uma vez, sempre. Hão de ser até morrer.

Por mais que abundem neurolinguistas, nenhum deles anunciou linha de pesquisa para esclarecer tanta dúvida.  Com os cortes na educação era esperado que isso viesse mesmo  acontecer.

A esperança é que na UERN, imune aos retrocessos do Weintraub, os estudos sejam continuados.

As tímidas tentativas dos portadores desta condição de se organizarem em grupos ou associações,  foram em vão.

Até mesmo uma agremiação carnavalesca não mais existe. A explicação mais provável é a falta crônica de quórum. As poderosas simplesmente têm negado autorização para comparecimento a qualquer evento ou reunião que trate do tema.

Uns mais afoitos, verdadeiros adictos do total controle externo,  depois de  alguns contatos anônimos e criptografados no Telegram, inspirados  nos AA, começaram a elaborar os 12 passos dos MA.

Não passaram da redação do terceiro.

Por unanimidade, o texto original:

-Decidimos entregar nossas vontades e nossa vida aos cuidados de Deus.

Foi trocado por:

-Decidimos entregar nossas vontades e nossa vida aos cuidados das nossas queridas e insubstituíveis esposas.

Consensual, também o lema da categoria:

-Manicaca bom é manicaca manso.

One thought on “IMUNES AO NOVO VÍRUS

  • Geraldo Batista de Araújo

    Um professor da Universidade de São Paulo quando soube que a ala dos viados queria cota oara quem empresta o f
    fez um fesabafo: “Meu filho está ferrado: Não é negro nem índio e nem viado, vão sobrar muito poucas vagas para os normais.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *