IPESPE: Bolsonaro cai em pesquisa que mostra maioria sem acreditar na política econômica
Hoje à tarde foi divulgada mais uma pesquisa Ipespe/XP.
Antônio Lavareda, diretor do instituto, comentou os recortes depois dos números divulgados.
Auxílio emergencial e falta de confiança do brasileiro na política econômica tiveram peso diferencial na nova queda do presidente Jair Bolsonaro.
Sobre as eleições de 2022, Bolsonaro perderia no 2º turno para o ex-juiz Sergio Moro e ficaria apenas dois pontos na frente do ex-governador Ciro Gomes (PDT).
Abaixo s comentários de Lavareda:
SEM AUXÍLIO EMERGENCIAL, AVALIAÇÃO POSITIVA RECUA DE NOVO, DE 32% PARA 30%.
Entre os mais pobres(até 2SM) o Ótimo/Bom foi igual ao total (30%) enquanto o Ruim/Péssimo foi o mais elevado nas faixas de renda chegando a 45%.
MAIORIA EXPRESSIVA DA POPULAÇÃO VÊ ECONOMIA NO RUMO ERRADO.
São 57% contra 30% que acreditam que ela está no rumo certo. O placar também piorou em relação ao mês passado (eram 54% X 34%).
CRESCE A ADESÃO À VACINAÇÃO. COM O INÍCIO DO PROCESSO E SUA AMPLA DIVULGAÇÃO O PERCENTUAL DOS QUE DIZEM QUE “C/ CERTEZA” IRÃO SE VACINAR SOBE DE 69% PARA 77%.Isso aumenta a expectativa e pressão da sociedade por uma velocidade bem maior do que a atual na imunização da população. 70% QUEREM A VOLTA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL OU AMPLIAÇÃO DO BOLSA FAMÍLIA. Mas só 43% acreditam que ocorrerá uma coisa ou outra.
NOVOS PREFEITOS JÁ LIDERAM APROVAÇÃO NA PANDEMIA
Os percentuais de Ótimo/Bom e de Ruim/Péssimo sobre a atuação contra o Coronavírus são respectivamente : Prefeitos: 41% X 19% ; Governadores: 39% X 23% ; e o Presidente Bolsonaro: 22% X 53% .
BOLSONARO LIDERA NO PRIMEIRO TURNO MAS CONTINUARIA A TER UM 2o TURNO MUITO DISPUTADO.
Nele , sua distância é confortável contra Boulos (+11 ptos ).
Mas aparece atrás de Moro (-4) e liderando com empate técnico contra quatro possíveis adversários.
Ciro Gomes (+2) , Luciano Huck ( +4), Fernando Haddad (+ 5) e João Dória (+7).
Testado também contra Haddad , Moro tem vantagem de +14 ptos.
Incrível é que demoraram a perceber que o Brasil não sai do canto.