Isolamento social: Hoje completo três meses sem sair de casa
Em nome do “isolamento social” completo, hoje, três meses sem sair de casa.Sem sair da minha casa.A casa onde moro há 34 anos.
Minha clausura é a minha contribuição para tentar conter o coronavírus, que nesse período não parou de se expandir no nosso Rio Grande do Norte, nem no Brasil.
Sem ter colocado – uma única vez – os meus pés na calçada, tenho atuado laborialmente em ritmo de “home office”, em três tempos:
1 – Tenho conseguido apresentar minha participação na programação da Tv Tropical, gerando as imagens de casa e transmitindo via Skipe;
2 – No rádio, minha participação já era feita sem atuação presencial; e continua.
3 – No jornal, minha contribuição também já não era feita de forma presencial. E continua.
Com mais de 70 anos, deixei de dar expediente na ART&C Comunicação. Havendo necessidades faço o trabalho de casa.
Estou em vários grupos de risco, começando pela idade. E, enquanto espero pela vacina, tenho é de evitar encarar o vírus, sem dar chance ao azar.
– Melhor é ficar em casa, seguindo o bom conselho.
Afinal, sou dos tempos do colégio interno. E fui aluno interno, oito anos no Marista, e um no Ginásio Sete de Setembro. O regime de internato não existe mais em Natal. Em compensação se mantém em Londres e na Suiça…
Tenho experiência na questão. Ficar em casa descobrindo os encantos do confinamento. Ao mesmo tempo em que redescubro a própria casa, encontro coisas que nem me lembrava mais. E mexo nas gavetas, onde descubro coisas que não perdi.
O Isolamento social tem uma vantagem. Não dá para alegar falta de tempo.
CAC