25 de abril de 2024
ComportamentoSaúde

Já ouviram falar na “coronasomnia”?

Esse assunto fiz questão de aqui trazer, pois me encaixo no grupo de quem tem pelo menos uma insônia por semana. Por isso, tem dias que as olheiras estão gigaantes.

E, venho percebendo que amigos depois dos 40 também relatam esse problema de dificuldade de sono. Então, pesquisando sobre o assunto, descobri o novo termo que estão designando para a insônia dos dias atuais de pandemia ou quase pós-pandemia.

Como isso faz parte de qualidade de vida e, portanto, de lifestyle, vamos ao assunto tão real life…

Duas horas da manhã e você ainda continua encarando o teto do quarto? Aconteceu isso ontem mesmo comigo. Possivelmente, seu comportamento à noite piorou nos últimos tempos. A insônia tem sido apontada como um dos efeitos colaterais da pandemia do coronavírus.

Os americanos a batizaram de “coronasomnia”.

Situações que geram isolamento social, estresse, medo e incertezas, como a pandemia que estamos vivendo, são potenciais desencadeadoras de insônia, explica a médica Erika Cristine Treptow, especialista em medicina do sono e pesquisadora do Instituto do Sono.

Segundo a especialista, a “coronasomnia” se caracteriza por uma dificuldade de iniciar o sono, um aumento do número de despertares durante a noite ou um despertar precoce, acompanhados de consequências chatas no período diurno como cansaço e sonolência.

Recentemente, um estudo que incluiu participantes de 49 países, entre eles o Brasil, e mais de 2.500 pessoas mostrou que 58% estão insatisfeitas com seu padrão de sono após o início da pandemia, sendo a insônia o problema mais frequente. E um dado considerado alarmante que esta pesquisa mostrou foi o aumento de 20% no consumo de medicações para dormir.

Na referida pesquisa, mesmo pessoas previamente saudáveis manifestaram sintomas de insônia. Houve um aumento expressivo de doenças com impacto na saúde mental, como depressão, ansiedade e crises de pânico, e frequentemente essas doenças podem ocorrer associadas com a insônia, afirma Erika Cristine.

As preocupações com o risco de adoecer, a distância de pessoas queridas, a insegurança financeira e a impossibilidade de prever o fim dessa situação estão entre os motivos que fizeram muitos pacientes que já sofriam de insônia crônica apresentarem piora. Além disso, muitas pessoas que estavam com o distúrbio controlado tiveram recidiva do problema necessitando de novo acompanhamento.

A longo prazo, a falta de uma boa noite de sono pode resultar em muitos prejuízos para a saúde física e mental, como diminuição da concentração, perda de memória, redução da produtividade e mudanças do humor. Quando o problema se torna rotineiro, pode também acarretar doenças como depressão e ansiedade. Além disso, a falta de sono também está associada com um aumento de risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes.

Éééé, quem pensa que o sono é besteira, está totalmente equivocado. O sono é diretamente responsável pela nossa saúde mental, humor, disposição e qualidade de vida.

A crueldade da insônia
A crueldade da insônia

Logo Anninha

Logo Fabi

Logo Bebeto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *