28 de março de 2024
PolíticaTurismo

LEMBRANÇAS DA PÉRSIA

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A tumultuada saída de Donald Trump, além de furacões em Washington, provocará mudanças climáticas no mundo inteiro.

No Irã, é esperado o fim do rigoroso inverno com a antecipação da primavera diplomática.

Um novo recomeço nas relações com o governo norte-americano e o fim do bloqueio econômico.

O acordo sobre armas nucleares, firmado por Obama e ignorado pelo sucessor, poderá ser retomado na administração Biden, tirando o país, e seus quase 90 milhões de habitantes, do isolamento.

Poucos já carimbaram passaportes na terra dos arianos, mantendo um véu de mistério e aguçando a curiosidade sobre a vida moderna de um povo de fascinante e milenar história.

O vibrante cinema dos Filhos do Paraíso,  projeta novas perspectivas e embala sonhos de viajante, para quando a pandemia passar.

Na adolescência das grandes encruzilhadas, em caminho errático, a descoberta  de uma nova religião.

Universal e contemporânea.

A união espiritual de toda humanidade.

A Fé Baha’i do profeta Bahá’u’lláh, interesse que durou pouco, ficou ocupando uma prateleira quase esquecida da memória.

Outros encontros  com os iranianos, esporádicos.

Nas fotos que o primo-irmão, marechal do incrível exército de novacruleone trouxe de uma das suas muitas peripatéticas cosmo-circunvoluções, em busca de um lugar no livro dos recordes.

Dois dedos de prosa com colega médico, fugitivo de perseguição religiosa, procurando um lugar para clinicar, até mesmo no deserto semi-árido, quando ainda não se falava em Revalida.

Há pouco mais de três anos, numa série de reportagens para o Fantástico, o testemunho de Glória Maria: “É um país que tem pessoas maravilhosas, cheias de gentileza e alegria. É como entrar em um livro de história de 5000 anos atrás”, despertou o sonho do viageiro.

De procurar saber sobre a terra e a cultura.

Das coisas e de gente simples que se acha em todo lugar.

Quem sabe, um passeio além das atrações turísticas, depois de comprovar a fama do mercado persa.

Experimentar sabores e de tudo, um pouco.

Observar o ir e vir  das pessoas nas ruas.

E o fascínio dos olhos de kohl emoldurados por avarentos hijabs.

Imaginação até do inesquecível ponto alto do tour.

Um sorvete e um café num fim de tarde, na praça de Isfahan.

Os constantes conflitos na região desestimularam os planos de quem pensava  em ir um pouco mais longe que Istambul, uma vez visitada.

Mesmo que tivesse de ficar bem pra cá de Bagdá.

As últimas notícias que despertam a fantasia, também aumentam o que já era grande.

A saudade do Irã.

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Praça de Naqsh-e Jahan – Isfahan

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