INFRAERO: Licitação para quiosques de aeroporto é alvo de operação da PF
Segundo as investigações, as condutas suspeitas, praticadas por empregados da estatal dos aeroportos e por empresários dos ramos de turismo e de alimentação entre os anos 2016 e 2018, consistiam em fraudar licitações das áreas “lounge” e quiosques de alimentação nos aeroportos de Congonhas em São Paulo e Santos Dumont no Rio de Janeiro, subavaliando essas áreas e desqualificando dos certames empresas que não estivessem associadas ao grupo.
Assim, permitia-se a contratação de propostas menos vantajosas para a Infraero em fraudes estimadas em cerca de 10 milhões de reais.
A investigação foi iniciada com a comunicação dos fatos pelo Ministério da Infraestrutura, após procedimento apuratório interno da própria Infraero.Os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção, violação de sigilo funcional e crimes licitatórios.
DO TL
O Aeroporto Aluízio Alves não é administrado pela Infraero, mas pela Inframérica.
Os mandados compridos pela PF no Rio Grande do Norte, portanto, não teriam a ver com licitações para o aeroporto do Rio Grande do Norte, mas de pessoas envolvidas com o suposto esquema em aeroportos de outros Estados.
Fico admirada é que com os preços tão altos dos quiosques, ainda tivesse alguém que apostasse em lucro. A não ser que fosse lavagem de dinheiro.