18 de abril de 2024
Educação

Mais de 300 mil professores foram demitidos em tempos de Coronavirus

Fairfax County Public Schools assistant director of facilities management Todd Jones stands in a classroom where desks have been spaced to prevent the spread of the coronavirus disease (COVID-19) at Mantua Elementary School in Fairfax, Virginia, U.S., July 17, 2020. REUTERS/Kevin Lamarque

Da Folha de São Paulo 

Etapa mais atingida pela saída de alunos durante a pandemia do novo coronavírus, a educação infantil (que atende crianças dos 0 aos 5 anos) tem concentrado mais de 70% das demissões de professores da rede particular, que planejam buscar novas áreas para atuar por verem que a crise no setor deve se estender.

Segundo estimativa da Fenep (Federação Nacional de Escolas Particulares), cerca de 300 mil docentes da educação básica já foram demitidos durante a pandemia.

Os donos de escola afirmam que há risco de o número crescer, já que os pais podem não voltar os filhos para a rede particular neste ano.

Ainda que o número de desmatrículas pareça ter se estabilizado, professores que tiveram os salários reduzidos, nas condições da Medida Provisória 936/2020, temem ser demitidos no final deste ano letivo.

O temor é ainda maior entre aqueles que trabalham com crianças menores de 3 anos, idade em que a matrícula ainda não é obrigatória pela legislação.

TL COMENTA

O problema não é apenas de São Paulo e há muito já preocupa os empresários do setor do Rio Grande do Norte. E não apenas para fechar contas e adequar realidade.

Demitir significa consequência de matrículas canceladas, portanto, onde vão estudar essas crianças? A rede pública vai conseguir absorver a demanda?

Por isso o problema das aulas não pode ser uma luta velada entre a turma da escola pública, que tem seus justos receios de recomeço e estabilidade de emprego X a turma da escola privada que tem mais elementos de biosegurança, mas o fantasma diário do desemprego.

É aí que o Governo do RN precisa interferir; equacionar as incongruências da realidade. As escolas privadas pedem apenas a possibilidade de reabrir, VIA DECRETO, mantendo as aulas virtuais para os pais que não estão seguros a enviar seus filhos nesta retomada.

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