24 de abril de 2024
Política

MAL COMPARANDO

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Todo eleito está em permanente julgamento.

O regra do  jogo é clara. Quem perde ataca; quem se defende faz tudo, menos o que possa levar ao cartão vermelho.

Inevitáveis as comparações,  mesmo que se saiba que os tempos são outros. Novos costumes.

Diferentes cenários econômicos.

Em comum, a busca pela popularidade.

Até por quem chegou lá à força que não foi a do povo, procurou-a pelos estádios de futebol, com o radinho colado no ouvido.

E quem não quer ser confundido com o mais popular de todos?

 

(Publicação original em 17/08/2019)

 

CAPITÃES  PRESIDENTES

Fala na velocidade da luz e pensa na de cavalo paraguaio.

Com o maior respeito, só para efeitos de comparação.

O fenômeno tem provocado perturbações atmosféricas, mudanças climáticas e até degelo da calota polar.                 

Na Europa, acusado de tantas cosas más e com fama de arrasa-floresta tropical, é estudado à luz da defectologia (*).                                             

Onde está Wyllys?            

(Isonomia para a companheirada: e o Queiróz?)

O certo é que a broxada do tsunami não pode ser creditada a nenhuma  declaração presidencial.

Estudiosos da universidade comprovaram que foi um terremoto.

No mar.  Pode isso, Galvão?

Até agora é pacífico que suas respostas, na lata, só conseguiram atrapalhar, um pouco, os rolos do Guedes.

E que em nada interferem nas votações do congresso.

Lá o glorioso futebol clube não perde pra ninguém.

Martírio dos colunistas políticos, para decifrar sua esfinge é preciso o domínio de outras áreas do conhecimento.                          

De preferência, psicanálise e análises clínicas.

Entre a eleição e a posse, citações bíblicas em emissoras evangélicas sinalizavam para o fundamentalismo religioso, como base do novo governo.

Começou, João 8:32

” E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Findou, Levítico 24:20

“Fratura por fratura, olho por olho, dente por dente; o mesmo tipo de ferimento que ele causar é o que se deve causar a ele.”

Tempestade de idas e vindas.

Ao Einstein.

De trocas. New York por Dallas

Ministro por ministro-general.

Uma forcinha a Netanyahu.

Uma forçona para  Macri  que não sai do atoleiro.

Já  no início do mandato, a volta ao estágio pré-eleitoral. Reacesas as brasas quase apagadas e a volta aos palanques.

E às ruas. Dia 13. Dia 17.                                                E às desavenças familiares.

Voltou a palavra que volta e meia volta.            Impeachment.
Não se ouviu mais foi o grito de guerra, é gópi!

A voz que clamava no planalto, agora suplica liberação de verbas federais.
Segredos mais secretos que os de liquidificador, interceptados. Abalos na causa justa.

Pedestais de barro, caiados. E  cada vez mais farinha misturada no mesmo saco.
Só Sigmund explica um presidente de fases.

Primeiro, a oral.

Muita conversa. Namoro, noivado e casamento.          

Divórcios, esqueçam.

Depois, a anal.                                                            

Cocô dia sim, dia não.

Até de índio, petrificado. Não o silvícola. O excremento.
Entramos na terceira.

A fálica.

Circulou piada quando vestiu jaleco de médico.

Zoaram uma ameaça de exame compulsório nos esquerdistas.
Fake.

Nada disso ocorreu. Ainda.

Sui generis como é, escolheria especialidade diferente pra fazer graça.

Urologista, basta o outro capitão-presidente.

Kubistckek, da briosa Polícia Militar de Minas Gerais.

Já não se fazem capitães como antigamente.

 

* Não é nada daquilo.                                                     A defectologia é o estudo do desenvolvimento e da educação da criança anormal

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